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Atuação de Vélez Rodríguez: temos que parar o mal antes que aconteça o pior na educação

A hora é agora para iniciar uma grande mobilização para exigir a saída dessa equipe do MEC não depois de praticado o malfeito
Redação Diálogos do Sul
São Paulo

Tradução:

Temos visto que esse nosso povo sai pras ruas a protestar contra os malfeitos dos governos depois do mal praticado. O que acontece? Os manifestantes apanham, alguns são detidos e não muda nada. O malfeito fica feito.

Mas agora, estamos diante de fatos tão graves que não podemos deixar para protestar depois. Temos que parar isso agora. Evitar que aconteça o pior na educação. 

Não pode haver nada pior na educação do que impor o criacionismo bíblico acrítico no ensino de primeiro grau e métodos medievais de ensino com alfabetizar pelo método fônico, aquele que faz a criança decorar que “b” com “o” é “bo”, “ele” com “a” é “la” e tudo isso forma a “bola”. Tampouco podemos permitir que prossigam com o plano de militarizar o ensino público. Isso nem na Idade Média era permitido, isso é coisa do fascismo e do nazismo. Formar mentes submissas, sem capacidade crítica e apta para ser dominada.

A Nação não pode aceitar a sujeição desses intrusos que capturaram o poder. A hora é agora. Parar antes que o mal se cristalize.

A hora é agora para iniciar uma grande mobilização para exigir a saída dessa equipe do MEC não depois de praticado o malfeito

Rede Brasil Atual
Bolsonaro e o colombiano Vélez Rodríguez

Professores, sindicatos e federações de professores, diretores de escolas pública e privada: tem que haver uma reação para parar isso agora. Exigir, agora, a substituição do ministro colombiano Vélez Rodríguez e sua equipe no Ministério da Educação. Primeiro escolhido para ocupar o Ministério da Educação, Mozart Ramos era um técnico responsável e respeitado e tinha aceitado o convite. Não deu certo porque foi vetado pelos neopentecostais e olavistas, que impuseram o atraso.

A hora é agora para iniciar uma grande mobilização para exigir a saída dessa equipe do MEC. O começo pode ser um abaixo-assinado com milhões de assinaturas, iniciando pelos sindicatos de professores e ampliando a todas as categorias, pois é a Nação que está em jogo. Nação é o povo e sua cultura. 

Milhões de vozes a exigir o fim dessa brincadeira de mau gosto que estão fazendo com a educação de nossos filhos e netos. Estado não é brinquedo, é coisa séria para que deixemos em mãos irresponsáveis que só pensam em benefício próprio.

Se não der certo com um abaixo-assinado, o jeito será usar da grande arma da classe trabalhadora que é a greve geral.

Gente! Não se pode brincar com o futuro das gerações atuais e das que estão por vir. Temos que usar todos os recursos para parar com isso agora porque se não, não terá mais jeito.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Redação Diálogos do Sul

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