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Foto: Sergey Bobylev / Brics 2024

10 membros, 11 parceiros: como ampliação do Brics fortalece o bloco em 2025

Cúpula do BRICS de 2024 definiu critérios para novos integrantes e delineou planos para expandir o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento do BRICS
Sputnik Brasil
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Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

O ano de 2024 foi marcado pela adesão de novos membros do BRICS como membros plenos. Um total de quatro países se juntaram a Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, que formaram a espinha dorsal da associação por muitos anos. O ano de 2025 começou com uma tendência clara de continuidade do processo.

O BRICS agora tem dez membros plenos depois que a Indonésia se juntou oficialmente ao grupo em 6 de janeiro de 2025.

Atualmente, os países parceiros são Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

O que a entrada da Indonésia traz para o BRICS?

  • A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo (com 281.562.465 de habitantes).
  • É a décima sexta maior economia do mundo em PIB nominal (produto interno bruto) e a oitava maior em paridade de poder de compra.
  • O país é um grande exportador de petróleo bruto e gás natural, bem como um grande fornecedor de borracha, café, cacau, óleo de palma, açúcar, chá, tabaco, copra e especiarias.
  • Segundo dados do Banco Mundial, seu PIB médio deverá crescer anualmente em 5,1% entre 2024 e 2026.

O grupo BRICS é uma associação interestatal criada em 2011. A Rússia assumiu a presidência rotativa da organização em 1º de janeiro de 2024, ano que começou com a entrada de novos membros: Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

Cúpula do BRICS de 2024, realizada na cidade russa de Kazan em outubro, definiu os critérios para novos membros e delineou planos para expandir o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento do BRICS, entre outras decisões.

Conheça os novos Estados parceiros do BRICS

Belarus: o aliado de segurança mais próximo da Rússia, localizado no coração da Europa.

Bolívia: Estado que possui as maiores reservas de lítio do mundo.

Cazaquistão: o nono maior país do mundo, com os portos de Aktau e Kurik no mar Cáspio.

Cuba: um país rico em minerais como níquel e cobalto com uma posição estratégica no Caribe.

Malásia: o país que oferece uma localização neutra e não alinhada para um grande centro de semicondutores por meio de sua Estratégia Nacional para os Semicondutores.

Tailândia: Desempenha o papel de construir pontes de paz e colaboração com grupos regionais como a Associação das Nações do Sudeste Asiático, a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, o Diálogo de Cooperação Asiática e a Iniciativa da Baía de Bengala para Cooperação Técnica e Econômica Multissetorial.

Uganda: o Estado que é estrategicamente crítico para o comércio e investimento regional na África Oriental.

Uzbequistão: um país ativo em projetos como o Corredor Internacional de Trânsito Norte-Sul, que conecta portos russos aos iranianos.

Nigéria: a maior economia da África, o PIB deve crescer 3,6% ao ano em 2025-2026, de acordo com o Banco Mundial.

Sputnik Brasil, especial para Diálogos do Sul Global – Direitos reservados.

China, Brics e dólar: por que Pequim pode minguar “América grande de novo” de Trump?


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

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