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ToggleEspecialistas conhecedores da realidade do Irã debateram, no último sábado (10), as ações de guerra híbrida aplicadas ao país durante um fórum aberto, denominado Maratona Midiática Pela Verdade.
O Irã é vítima de uma “guerra híbrida” lançada pelo Ocidente, porque se nega a subordinar-se ao imperialismo e luta pela multipolaridade, concordaram vários analistas convocados via internet por diversos meios de comunicação anti-hegemônicos.
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HispanTV, Al Mayadeen em espanhol, Europa por Cuba e Comunisul iniciaram uma campanha, chamada “Maratona Midiática: Irã pela Verdade”, destinada a combater a desinformação sobre a realidade dos distúrbios no Irã, difundindo com precisão o que está acontecendo.
Desde setembro, o Irã tornou-se cenário de violência de rua depois do falecimento de Mahsa Amini, uma jovem iraniana de 22 anos, que perdeu a vida em um hospital dias depois de ser presa e cair no salão para onde fora convocada para uma palestra cívica.
A mídia ocidental e anti-iraniana pôs em prática uma campanha de mentiras e desinformação em grande escala sobre o sucedido, de modo que nas últimas semanas, vândalos, apoiados pelos países ocidentais, aproveitaram o incidente para praticar arruaças.
Entre as ações de rua provocadas pela incitação do ocidente, houve atentados contra a ordem pública, distúrbios e agressões contra as forças de segurança iranianas.
Jaime Yoan Batista: Mídia ocidental está mostrando é o Irã como um "país virtual", não um "país real"
Tertúlias pela verdade
A mídia Tertúlias na Quarentena convocou um evento ao vivo no YouTube com a participação de Jaime Yoan Batista, apresentador do HispanTV, junto a diversos analistas internacionais, entre eles Iñaki Gil de San Vicente, Pablo Jofré Leal e Nicola Hadwa.
Outros dos oradores foram Ángel Rafael Tortolero Leal, o xeique Abdul Karim Paz, Ermelinde Malcotte, Sebastião Salgado, Firas Al Charani, Daniel Seixo, María Fernanda Barreto e Txema Sánchez.
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“Há uma arremetida imperialista contra um país que se negou a subordinar-se ao imperialismo, que construiu um processo revolucionário de acordo com sua cultura”, afirmou a pesquisadora María Fernanda Barreto.
A especialista ressaltou que não se deve cair na “armadilha” sobre o que acontece no Irã neste momento quanto à situação da mulher, já que o país persa é objeto da mídia dominante por ser um “baluarte da luta anti-imperialista e também da luta multicêntrica e multipolar”.
Um outro Irã
Enquanto isso, o jornalista Sebastião Salgado descreveu o Irã como um “país extremamente aberto”, reconhecendo que não existem ali os índices de violência contra as mulheres que existem na América Latina.
Ainda, sobre a taxa de profissionais, lembrou que, na República Islâmica, há nas universidades mais mulheres profissionais do que homens.
Outra das vozes foi Jaime Yoan Batista, com sua experiência de viver no Irã por cinco anos; regressou ao país há um mês e também desmente as notícias publicadas pela mídia ocidental sobre a situação atual.
“Vinha com a cabeça cheia das notícias publicadas pelo Ocidente”, mas esta capital é “uma cidade tranquila, que está vivendo seu cotidiano”, expôs o apresentador da HispanTV.
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Ele considera ainda que o que a mídia ocidental está mostrando é o Irã como um “país virtual”, não um “país real”, e é preciso vir para dar-se conta do que verdadeiramente está ocorrendo.
“Eu me sinto tão livre, tão à vontade como se estivesse em casa, como se estivesse caminhando pelas ruas de Havana, que é também uma cidade muito tranquila”, afirmou.
Na opinião do comunicador, há muitos preconceitos sobre o Irã e recomendou ir a este país para que todos possam ver que está tão normal como qualquer outra nação do globo.
Redação | Prensa Latina
Tradução: Ana Corbisier.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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