Em meio ao colapso do capitalismo democrático, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos representa o lado mais autoritário e fascista do império em decadência. Hoje, a reeleição de Trump demonstra um acirramento da luta contra a extrema-direita no mundo, especialmente no Brasil.
Na América Latina, a ascensão da extrema-direita impede a integração política da região e nos coloca em um cenário de tensão regional. O governo de Javier Milei está ideologicamente alinhado a Trump e lidera a disseminação de seu pensamento na região. É fundamental frear a extrema-direita em todas as esferas: doméstica, regional e global. Para isso, é necessário restaurar as relações progressistas da região em um cordão antifascista.
Nossa luta torna-se mais explícita: conter a extrema-direita e defender um novo modelo de sociedade mais pacífico, justo e sustentável. A política deve disputar a sociedade por meio de seus símbolos, bandeiras e ideologias. O discurso da guerra, do conflito, da autoridade e do negacionismo científico precisa ser derrotado pela paz, democracia e ciência. O socialismo que almejamos deve oferecer respostas às crises democráticas, econômicas e ambientais.
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