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China ultrapassa EUA em inteligência artificial de combate aéreo por drones

Segundo estudo, durante os treinamentos o novo algoritmo chinês foi capaz de reagir mais rápido que o operador
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

Os pesquisadores chineses anunciaram o desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial que pode ensinar os drones militares a vencer os combates mil vezes mais rápido que a tecnologia norte-americana análoga, informa o jornal South China Morning Post.

A maior velocidade de processamento de dados ajudaria as aeronaves não tripuladas a identificar “manobras evasivas”, reduzir a sobrecarga do computador de bordo e a superar os oponentes em combates aéreos, revela um estudo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Aerodinâmico da China em Mianyang, na província de Sichuan.

Segundo estudo, durante os treinamentos o novo algoritmo chinês foi capaz de reagir mais rápido que o operador

TayebMEZAHDIA/Pixabay (modificado)
Novo algoritmo chinês foi capaz de reagir mais rápido que o operador

Durante os treinamentos, o novo algoritmo chinês foi capaz de reagir mais rápido que o operador. Diferentemente do programa norte-americano, que requereu para a aprendizagem quatro bilhões de combates simulados, o sistema chinês precisou de apenas 800 mil simulações para vencer a maioria de seus combates.

Segundo Huang Jiangtao, autor principal do estudo, o foco tradicional de aprendizado automático é ineficiente, e os bons resultados foram obtidos mediante a um sistema de inteligência artificial que seleciona unicamente os melhores resultados para a próxima rodada. 

O estudo indica que a atual defesa aérea da China é vulnerável aos drones norte-americanos que utilizam tecnologia furtiva de última geração, o que poderia paralisar os sistemas de comando centralizados do Exército chinês.

Em resposta, os chineses começaram a descentralizar algumas de suas forças de combate para garantir a flexibilidade ante um possível ataque dos EUA.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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