Atrás dele estaria o partido populista Ação Popular, liderado por Yonhy Lescano, com 23 parlamentares, Fuerza Popular, liderado pela neoliberal Keiko Fujimori (16César Acuña (14) e Avanza País, do também neoliberal Hernando de Soto (10).
Também alcançariam assentos, segundo a projeção Juntos pelo Peru, da esquerdista Verónika Mendoza (oitoDaniel Urresti (seisGeorge Forsyth, e Somos Perú, do neoliberal Daniel Salaverry (cinco) e Partido Morado, do centro-direita Julio Ghuzmán (quatro).
Prensa Latina
Parlamento unicameral eleito no Peru será mais fragmentado do que o esperado.
À primeira vista, uma coalizão de direita terá maioria, mas não será suficiente para aprovar as decisões mais importantes, que exigem dois terços do número de assentos.
Por outro lado, destaca-se a baixa votação parlamentar do partido de De Soto, apesar de ocupar rapidamente a terceira posição presidencial, e o caso de Lescano, que é relegado ao quarto lugar na disputa pela presidência, mas teria o segundo maior banco.
Tais contrastes se devem ao fato de que, com a dinâmica eleitoral no interior condicionada por interesses regionais, muitos votam em um candidato presidencial e dão seu apoio a candidatos locais de outros partidos para o Parlamento.
Tampouco a solidez das bancadas está garantida, porque os partidos nacionais recrutam como candidatos a parlamentares provinciais populares em seus territórios e, depois de eleitos, muitas vezes discordam ou deixam sua bancada.
Um relato do jornal El Comercio especifica que os parlamentos eleitos em 2001 e 2006 tinham inicialmente cinco cadeiras e terminaram seus mandatos com oito e o de 2011 aumentou de seis para nove.
Na Assembleia Legislativa eleita em 2016, as cadeiras passaram de seis para 11 até a sua dissolução constitucional em 2019; e no escolhido para substituí-lo e que expirará em julho próximo, o aumento foi de nove para 11 cadeiras em pouco mais de um ano.
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