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China adverte aos EUA que dará resposta firme a bloqueios contra imprensa chinesa

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, demonstrou o descontentamento com Washington
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Beijing

Tradução:

 China advertiu hoje os Estados Unidos que dará uma resposta contundente se insistir em obstaculizar as operações de seus meios em solo norte-americano, um acréscimo às tensões entre ambas potências. 

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, deplorou a anunciada decisão de Washington de tratar como embaixadas os escritório de correspondentes do canal CCTV, da plataforma China News Service e dos periódicos  Diário o Povo e Global Times.

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A medida constitui outra evidência da opressão política da Casa Branca contra a imprensa do país asiático, que tem afetado seriamente o trabalho de reportagem de seus trabalhadores.  

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, demonstrou o descontentamento  com  Washington

Reprodução: Pixabay
Estados unidos e China continuam em guerra comercial

Segundo enfatizou, também põe em evidência a hipocrisia dos Estados Unidos em sua autoproclamada defesa da liberdade de imprensa, após detalhar os requisitos extras que deverão seguir os quatro meios para manter seu status legal ali. 

Washington limitou a 100 a quantidade de funcionários dos escritórios da agência Xinhua, da televisora CGTN, da estação China Radio Internacional e dos periódicos China Daily e Diário do Povo instaladas em solo estadunidense. 

Também classificou essas entidades como missões estrangeiras e assim são obrigadas a seguir as mesmas regras que as embaixadas e os consulados, sob o argumento de estarem controladas pelo governo chinês. 

Em reciprocidade, o estado asiático informou que os escritórios de Voz da América, New York Times, WSJ, Washington Post e Time devem detalhar por escrito os dados sobre o seu pessoal, finanças, operações e propriedades aqui. 

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Exigiu que os jornalistas dos citados meios cujas credenciais vencerão este ano que se apresentem ao Departamento de Informação do Ministério de Relações Exteriores e entreguem as cédulas, pois não se permitirá mais que trabalhem nem na China continental, nem em Hong Kong e Macau.

Também adiantou que aplicará aos repórteres norte-americanos contramedidas similares às restrições discriminatória de visto que sejam enfrentadas pelas contrapartes chinesas nos Estados Unidos.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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