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“Estado tem que ajudar e pagar a conta”, diz economista sobre apoio à mídia alternativa

A ativista alerta que é preciso construir uma rede de contatos para lutar pelas questões abordadas pela esquerda, como a defesa das minorias
Mariane Barbosa
Diálogos do Sul Global
São Paulo (SP)

Tradução:


“Sou economística”, diz a economista e ativista Amyra El Khalili no Primeiro Encontro da Diálogos do Sul, realizado no domingo (19), em São Paulo, ao se apresentar e dizer que o antigo termo não a representava mais, já que a velha profissão não estava “contribuindo muito pro desenvolvimento sócio-ambiental”.

Em sua fala, Amyra El Khalili criticou o fato de que as verbas que deveriam ser usadas para defender as questões da diversidade, dos negros, da mulher, dos grupos LGBTQI,.

“Precisamos nos juntar sim às outras mídias alternativa”, diz ao defender a ideia de um “projeto de pressão” para as mídias alternativas, pois na visão da economista, o que portais como a Diálogos do Sul fazem é um trabalho de utilidade pública. 

A ativista alerta que é preciso construir uma rede de contatos para lutar pelas questões abordadas pela esquerda, como a defesa das minorias

Foto: Vanessa Martina
Amyra El Khalili durante discurso no 1° encontro nacional da Diálogos do Sul

A ativista alerta que é preciso construir uma rede de contatos ainda maior, não só entre as mídias alternativas, mas para angariar força através do Estado. “Infelizmente, os anúncios, as verbas, os recursos vão para os [grandes] números. O Estado tem que ajudar a pagar essa conta”.

Em acordo com o defendido por El Khalili, a revista Diálogos do Sul está com uma campanha de financiamento coletivo. Caso queira colaborar com nossa publicação, basta clicar aqui e escolher o valor que se adequa às suas possibilidades. Também é possível contribuir por meio de depósitos bancários. Saiba mais aqui:

Assista ao discurso na íntegra:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Mariane Barbosa

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