A China denunciou as constantes violações e a falta de proteção dos direitos humanos durante 2018 nos Estados Unidos, em resposta a um documento de Washington criticando-as por supostas falhas nesse tema.
Leia também:
Diálogos do Sul lança campanha de assinaturas colaborativas no Catarse
O texto, publicado pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado, citou a ameaça existente para as mulheres em termos de assédio e assalto sexual, assim como a falta de segurança pessoal.
Referiu-se ao aumento do descontentamento sobre suas posições na sociedade, à discriminação no mercado de trabalho e à ampla brecha salarial com os homens, pois elas recebem apenas 80,5 por cento do que ganham os colegas do sexo masculino.
O “Registro de direitos humanos dos Estados Unidos em 2018”, por outro lado, mencionou que o país tem a maior taxa de desigualdade nos ingressos do Ocidente e quase a metade das famílias passa por dificuldades financeiras
Conhecimento.info
Indica também que a população com baixos ingressos carece de seguro médico e que continuou elevado o número de pessoas vivendo nas ruas, as mortes por overdoses e os suicídios.
Enfatizou o uso descontrolado de armas, as situações de abuso de poder por parte de funcionários públicos e os frequentes casos de violência criminosa, que passaram de 1,24 milhões com elevado número de mortes.
Com relação à liberdade de imprensa o documento revela que sofreu um golpe sem precedentes e os direitos legítimos dos repórteres de entrevistar foram vulnerados.
“Segundo uma informação de 2 de maio de 2018 da organização sem fins lucrativos no seu Artigo 19, o ambiente para a imprensa nos Estados Unidos deteriorou-se ainda mais e os jornalistas sofreram ataques, revistas, prisões, são interceptados na fronteira e padecem de restrições na hora de dar informação pública”.
Em outro momento, o Registro abordou o crescimento das opiniões intolerantes no âmbito religioso, e diz que a vigilância cibernética do Governo americano violou a privacidade individual.
Entre outros pontos, mostrou que as sentenças judiciais injustas resultaram em condenações errôneas e que os funcionários públicos empregaram a violência de maneira abusiva.
Essa foi a forma como a China respondeu à reportagem emitida pelos Estados Unidos e criticou a dupla moral desse país, porque enquanto se autoproclama defensor dos direitos humanos, tem uma realidade interna carregada de deficiências e faltas nesta matéria.
Tradução: Beatriz Cannabrava