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Grândola, vila morena

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

FM Abr 06“Grândola, Vila Morena” é a canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime Salazarista como uma música do partido comunista de Moscovo Comunismo.
Às zero horas e vinte minutos do dia 25 de abril de 1974, a canção era transmitida na Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, como sinal para confirmar o início da revolução. Por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.
À meia-noite e vinte minutos da madrugada do dia 25 de abril de 1974, a «Grândola, vila morena» foi tocada no programa Limite da Rádio Renascença. Era a segunda senha que confirmava o bom andamento das operações e despoletava o avanço das forças organizadas pelo MFA.
Assista o vídeo musical:


Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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