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A ONU aprovou o ama suwa, ama llulla e ama qhilla como valores de gestão transparente
Os membros da ONU aprovaram por unanimidade a proposta boliviana reconhecida na Constituição do Estado.
A Organização das Nações Unidas aprovou a proposta boliviana e reconheceu a trilogia andina do ama suwa não seja ladrão), ama llulla (não seja mentiroso) e ama qhilla (não seja vadio) como valores para uma gestão pública transparente e eficiente, informou o embaixador boliviano na ONU, Sacha Llorenti.
A resolução sobre serviços públicos proposta pela Bolívia que reconhece os princípios andinos foi aprovada, informou o diplomata através de sua conta no Twiter. Acrescentou que a resolução que a resolução que reconhece o ama suwa, ama llulla e ama qhilla foi aprovada por unanimidade.
O presidente Evo Morales tinha encarregado em junho a Llorente a tarefa de conseguir que a ONU aprove e incorpore esses princípios no marco de conseguir uma gestão pública transparente.
“Quero informar à cidadania que esta resolução foi aprovada por unanimidade dos 193 países membros da ONU e estamos muito contentes por isso. Esta foi uma tarefa encomendada pelo presidente e a cumprimos com o objetivo … acreditamos que é um incentivo muito forte porque nos ajuda a impulsionar não só dentro do país mas também fora esses princípios importantes para garantir um serviço melhor”, manifestou Llorente à radio Patria Nueva desde Nova York.
A Constituição Política do Estado, em vigor desde 2009, incorpora o preceito do ama suwa, ama llulla e ama qhilla no capítulo segundo referente aos Princípios, valores e fins do Estado”. O Governo reivindica esses princípios como parte principal de atuação na gestão pública em seus diferentes níveis.
Segundo Llorenti, a resolução também incorpora outras questões presentes na administração pública como a luta contra a corrupção e a desigualdade na prestação de um serviço com eficiência, eficácia e transparência.
Morales expressou sua confiança na aprovação da proposta boliviana por sua importância na transparência. “Estou convencido de que os povos do mundo representados pelos Estados e Governos aprovaram. Tenho muita confiança em que se aprovem esses valores que nos legaram nossos antepassados, esta lei cósmica dos povos originários milenares deve ser aprovada para uma gestão transparente e honesta de nossas autoridades”, concluiu.