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As mulheres têm um papel primordial na vida econômica e política da sociedade cubana, como resultado dos inegáveis avanços no exercício da plena igualdade possibilitado pela Revolução.
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As mulheres constituem 46 por cento das pessoas empregadas no setor estatal civil cubano; são mais de 65 por centos dos profissionais e técnicos do país e representam 39 por cento dos dirigentes.
A Federação de Mulheres Cubanas (FMC) é a organização que desde sua fundação em 23 de agosto de 1960 tem por finalidade principal desenvolver políticas e programas para que a mulher esteja presente em todos os âmbitos e níveis da sociedade. A FMC possui hoje cerca de quatro milhões de cubanas e as estatísticas indicam que durante 2014 se incorporaram como federadas mais de 49 mil mulheres, de umas 70 mil 410 novas integrantes que se espera ingressem até o final do ano.
Os únicos requisitos para ingressar na FMC é ter 14 anos e o princípio da voluntariedade.
Este ano a FMC realizou seu nono congresso em que reafirmou seu papel no trabalho comunitário e como interlocutor com o Estado para impulsionar as políticas públicas destinadas ao empoderamento das mulheres.
Para a comemoração do 54 aniversário organizou-se um amplo plano de atividades que se estenderam durante todo o mês de agosto e tiveram seu auge com o ato central realizado na província oriental de Guantánamo.
A secretaria geral da FMC, Teresa Amarelle, destacou em seu discurso a forte presença feminina na vida econômica e social e nos centros de decisão do país.
Lembrou que 60,4 por centos dos médicos de Cuba são mulheres, assim como 53 por cento dos trabalhadores da ciência, inovação tecnológica e a colaboração internacionalista, além de participar ativamente na tomada de decisões no parlamento, onde estão representadas por 48 por cento.
Amarelle instou a estimular a incorporação consciente ao serviço militar voluntário feminino, por onde já transitaram mais de 27 mil jovens, como expressão do compromisso contraído com a história.
De acordo com dados da organização, em Guantánamo a FMC exibe revitalização e fortaleza, pois 191 mil 936 mulheres são federadas, o que representa 90,9 por cento de integração, superior à média nacional.
Em agosto 300 jovens se incorporaram ao trabalho comunitário, enquanto para 2014 se prevê o ingresso na província de umas três mil 600 mulheres.
Destacou também que as mulheres dessa região são protagonistas do desenvolvimento econômico, político e social, e constituem 67 por cento da força técnica e profissional, sobretudo em setores como educação, saúde pública e cultura.
A FMC tem, desde sua fundação, nas brigadas de saúde e de trabalho social, duas de suas principais frentes. São promotoras voluntárias de saúde que desenvolvem ações de educação para melhorar a qualidade de vida, e igualmente são importantes ativistas nas situações de emergência epidemiológica.
Dentro da sociedade trabalham na detenção prematura dos problemas como ausência de menos na escola, desatenção familiar, atenção à mães solteiras sem vínculo laboral, anciãos inválidos, entre outros temas.
A FMC se atualiza e aperfeiçoa seu trabalho e funcionamento enquanto centra suas ações na luta contra as indisciplinas sociais, fortalecer os vínculos entre a comunidade, a família e a escola e incorporar cada vez mais às jovens em postos de responsabilidade.
*Prensa Latina, de La Habana para Diálogos do Sul