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O presidente cubano Raul Castro, e o ministro sul-africano de Finanças, Nhalanhia Nene, manifestaram entusiasmo com os avanços alcançados em Fortaleza, Ceará, entre os Brics e a Comunidade de Estados Latino-americana e Caribenha (Celac), integrada por Costa Rica, Cuba, Equador e Antigua e Barbuda.
O presidente Raul Castro declarou que a Declaração de Fortaleza, adotada pela cúpula dos Brics, é de alta transcendência enquanto estabelece o compromisso com uma ordem internacional justo e equitativa, baseada na Carta das Nações Unidas. Destacou que o desenvolvimento económico e social de América Latina e Caribe oferece um extraordinário potencial para impulsionar vínculos mutuamente vantajosos.
Referindo-se ao acordo Celac/China, o presidente cubano esclareceu que a decisão da II cúpula dos países latino-americanos e caribenhos, realizada em La Habana em janeiro, de criar o Foro Celac/China, deu um sentido prático aos esforços encaminhados para que América latina e Caribe e China trabalhem para enfrentar as difíceis condições do mundo de hoje. Considerou que os acordos alcançados em Fortaleza favorecerão o avanço de ambiciosos projetos de cooperação, comércio e investimento, com um forte componente de ciência, tecnologia e inovação.

Para Raul Castro, os países de América Latina e Caribe, com importantes reservas minerais, petróleo e um terço das reservas mundiais de água doce, temos o desafio de trabalhar pela industrialização desses recursos naturais e agrícolas, de aumentar i diversificar as exportações, em especial de bens e serviços.
Por sua vez, o analista política sul-africano Abbey Makoe, considera um sucesso histórico o resultado da VI Cúpula dos Brics porque por sua natureza mudará as relações Sul-Sul. Lembrou que desde 2009 esse foro tem mantido firme sua determinação de potencializar a influência da organização no contexto global.
Enfatizou que o início de funcionamento do Banco de Desenvolvimento o colocará em concorrência direta com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, o que, segundo ele, é notícia alentadora para as nações em desenvolvimento.
Nesse sentido, a ministra de Relações Internacionais e Cooperaçao, Maite Nkoana-Mashabane, considerou que os resultados da Cúpula contribuirão a melhorar os níveis de vida não só na África do Sul, mas em todo este continente e na região Sul do Planeta.
Fonte: Prensa Latia e Diálogos do Sul.