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Mídia segue linha falsa e belicista de Washington contra Venezuela, diz chanceler

As corporações midiáticas vêm seguindo a linha falsa e belicista de Washington para justificar a intervenção armada contra o país sul-americano
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Caracas

Tradução:

Corporações midiáticas seguem linha falsa e guerreira de Washington contra Venezuela, diz chanceler

Enquanto Venezuela enfrenta ações desestabilizadoras da direita, o jornal estadunidense The New York Times (NYT) revela as mentiras das autoridades da Casa Branca, como afirmou o chanceler do país, Jorge Arreaza.

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Por meio da rede social Twitter, o ministro de Relações Exteriores informou que a publicação norte-americana demonstra como os caminhões que transportavam a suposta ajuda humanitária ao território venezuelano, no dia 23 de fevereiro, foram queimados por manifestantes violentos da oposição extremista.

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A esse respeito, Arreaza sentenciou que a investigação do NYT revela outra grande mentira: o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton; o secretário de Estado, Mike Pompeo, e os presidentes da Colômbia, Iván Duque, e do Chile, Sebastián Piñera, entre outros, apoiaram a tese de que o Executivo de Caracas havia ordenado a ação contra a suposta assistência humanitária.

Da mesma forma, o diplomata repudiou a forma como até hoje as corporações midiáticas vêm seguindo a linha falsa e belicista de Washington para justificar a intervenção armada contra o país sul-americano e transgredir a institucionalidade, violando os princípios da Carta das Nações Unidas.

As corporações midiáticas vêm seguindo a linha falsa e belicista de Washington para justificar a intervenção armada contra o país sul-americano

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A Fox News é uma das redes que mais divulga inverdades sobre o que acontece na Venezuela

Nesse sentido, o representante venezuelano na ONU, Samuel Moncada, ressaltou que as provas da operação de falsa bandeira contra a Venezuela executada pelos mandatários Donald Trump e Duque foram publicadas por meios de comunicação desde 23 de fevereiro até hoje, sem analisar a veracidade dos acontecimentos. “Na guerra contra a Venezuela a verdade não importa mesmo que seja pública.  Apenas quando um meio corporativo como o NYT se afasta da versão imposta pelo poder, o resto do mundo presta atenção”, escreveu o embaixador na plataforma digital.

Argumentou que muitos jornalistas ignoram os fatos mesmo com provas irrefutáveis em suas mãos. “Eles são “validados”, não pela evidência, mas pela atenção que o seu trabalho possa prestar ao poder de uma corporação da informação. Nesta guerra não importa a verdade, mas sim o poder”, sentenciou.

Por sua parte, o cientista político franco-argentino Marco Teruggi, perguntou aos internautas se recordavam as imagens manipuladas da Polícia Nacional Bolivariana queimando a “ajuda humanitária” no fronteira colombo-venezuelana.

“Não, nunca existiram”, respondeu o também jornalista, ao mesmo tempo que enfatizou “agora quem diz é o New York Times que de chavista não tem nada”, enquanto relacionou o acorrido com a sabotagem ciber-tecnológica ao Sistema Eléctrico Nacional perpetrado na última quinta-feira e que deixou 80 por cento do país sem esse serviço. 

“Terão que esperar um artigo do NYT para acreditar que o apagão foi sabotagem? questionou Teruggi diante das centenas de mensagens contra o Governo venezuelano que rondam as redes por estes dias, quando a direita extremista tenta uma vez mais desestabilizar a nação com o objetivo de criar um caos interno. 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Redação Prensa Latina

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