O respaldo popular massivo à chapa composta por Evo Morales e Álvaro García Linera, que concorrem à reeleição para presidente e vice, respectivamente, reafirma que o processo de mudança é a única fórmula para o desenvolvimento de Bolívia. Cerca de um milhão de pessoas compareceram ao ato de lançamento da candidatura Chimoré, Cochabamba.
“O povo boliviano, os setores populares, os movimentos sociais, os pobres da Bolívia organizados são os que estão com este governo, que tem realizado um conjunto de reformas, tem transformado este país e tem permitido que as grandes maiorias excluídas ocupem os espaços de tomada de decisão”, afirmou ainda a deputada Sónia Brito, em declarações à Prensa Latina,.
Brito afirmou que esses setores humildes constituem o poder com voz e voto e, por isso, o mandatário Evo Morales, candidato do do partido Movimento ao Socialismo (MAS), face às eleições gerais do 20 de outubro, mantém tanto apoio, não obstante as campanhas da oposição partidária do neoliberalismo.
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Evo Morales e Álvaro García Linera
“O presidente Evo continua tendo uma grande base social, integrada fundamentalmente pelas grandes maiorias deste país, apesar das tentativas financiadas por setores dos Estados Unidos para desestabilizar nosso governo”, sustentou Brito.
“Morales, aqui está seu povo para governar”, disse o secretário executivo da Central Operária Departamental (COD) de Santa Cruz, Rolando Borda. Ele lembrou que em 18 de dezembro de 2005 o mandatário boliviano ganhou as eleições gerais com o 53,72% dos votos e, desde então, a nação andino-amazônica tem vivido transformações significativas no âmbito econômico, político e social para benefício do povo.
Já o vice-presidente da Coordenadoria das Seis Federações do Trópico de Cochabamba, Andronico Rodríguez, ressaltou que os movimentos sociais são a base do processo de mudança pois foram inseridos na tomada de decisões políticas nos últimos 13 anos.
Rodríguez considerou que o projeto liderado por Evo demonstrou efetividade para combater a pobreza e manter um desenvolvimento sustentável, daí o apoio popular.
“Ser massista [do MAS] é um orgulho porque significa fazer parte de um processo que permitiu construir a pátria com a implementação de hospitais e grandes indústrias para impulsionar o desenvolvimento do país”, concluiu.
Por outra parte, o secretário-executivo da Central Operária Boliviana (COB), Juan Carlos Huarachi, qualificou a concentração deste sábado (19) em Chimoré como um espaço para defender o processo de mudança e impedir a volta da direita.
“Aqui estão os que vamos defender este processo porque para os lutadores, para os revolucionários só existem dois caminhos: revolução ou morte, porque não vamos permitir que a direita retorne outra vez”, manifestou.
Huarachi adiantou que os movimentos sociais têm novos desafios e missões para contribuir e aprofundar o programa de Governo no que se refere ao crescimento econômico, político e social de Bolívia.
A Bolívia celebrará eleições gerais em 20 de outubro. Serão escolhidos, além do presidente e vice-presidente, 130 deputados e 36 senadores para o período 2020-2025.
Nessas eleições, o MAS procura a terceira reeleição do presidente Evo Morales e do vice mandatário Álvaro García Linera.