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Venezuela: com barris de petróleo, Guaidó contrata mercenários para operação armada

A jornalista Patricia Poleo publicou a prova do contrato em que aparecem as assinaturas de Juan Guaidó, JJ Rendón, Sergio Vergara e Jordan Goudreau
Redação Correo del Orinoco
Orinoco

Tradução:

A jornalista Patricia Poleo publicou a prova do contrato no qual aparece a assinatura de Juan Guaidó, JJ Rendón, Sergio Vergara e Jordan Goudreau, para executar uma operação militar na Venezuela, após uma incursão armada fracassada nas costas do estado de La Guaira, que foi enfrentada pelas forças de segurança venezuelanas.

A comunicadora social e militante da direita, Patricia Poleo postou no Twitter: “Aqui se demonstra que existia um contrato firmado por Juan Guaidó, JJ Rendon e Sergio Vergara com um empreiteiro para a saída militar de Maduro. Juan Guaidó não cumpriu”.

No documento, Guaidó se comprometeu a pagar 212 milhões de dólares à empresa de Goudreau e “todo o dinheiro será respaldado em barris de petróleo” venezuelano.

No passado 26 de março, o vice-presidente setorial de Comunicação, Cultura e Turismo denunciou que o arsenal de armas aprendido na estrada Ciénaga-Barranquilla, que era para ser entregue a grupos paramilitares na fronteira colombo-venezuelana, especificamente no estado de Zulia, para executar assassinatos seletivos contra funcionários do governo venezuelano, foi comprado pelo deputado de direita Juan Guaidó.

A jornalista Patricia Poleo publicou a prova do contrato em que aparecem as assinaturas de Juan Guaidó, JJ Rendón, Sergio Vergara e Jordan Goudreau

Correo del Orinoco
Jordan Goudreau

Rodríguez mostrou declarações à emissora colombiana W Rádio, nas quais o militar desertor Clíver Alcalá Cordones assegurou que tem o contrato de compra de armas com dinheiro do Estado venezuelano, que presumidamente foi produto do roubo de empresas da nação. 

O chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Arreaza, também mostrou as confissões de mercenários dos Estados Unidos e prófugos venezuelanos que se atribuem a autoria intelectual da incursão armada que foi derrotada pela Venezuela neste domingo, e que envolve o governo colombiano de Iván Duque.

“Responsáveis estadunidenses e venezuelanos que planejaram a falida incursão armada pela costa começam a aparecer e a assumir a autoria. Estes mercenários envolvem a Colômbia diretamente. Senhores do governo de Ivan Duque: não se pode ocultar o sol com um dedo”, repudiou o Chanceler em sua conta das redes sociais.

A incursão foi realizada pela costa do estado de La Guaira, com mercenários fortemente armados dos quais alguns foram abatidos e outros capturados. Entre os falecidos se encontra Robert Colina, o “Pantera”, vinculado ao narcotraficante Clíver Alcalá Cordones, prófugo que se encontra protegido nos Estados Unidos pela DEA, depois de haver confessado na Colômbia que havia adquirido armas apreendidas no país vizinho por ordem de Juan Guaidó com o propósito de perpetrar ações terroristas.

Alcalá informou a existência de grupos mercenários com o apoio de funcionários da DEA e com a cumplicidade do governo de Iván Duque, o qual nunca se pronunciou diante das provas mostradas pela Venezuela sobre os acampamentos localizados em Riohacha, ao norte da Colômbia.

As autoridades venezuelanas continuam a investigação para capturar outros participantes na ação terrorista e que poderiam estar fugindo.

Redação Correo del Orinoco

Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
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