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53 anos sem Che: “Ele está presente no sonho de um mundo melhor”, afirma Díaz-Canel

Em sua conta no Twitter, o presidente cubano afirmou que Che está "presente em cada obra, em cada ideia, em cada causa justa, no esforço de ser melhores revolucionários"
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Havana

Tradução:

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou a validade do pensamento do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, que caiu em combate há 53 anos na Bolívia.

Em sua conta no Twitter, o presidente cubano afirmou que Che está “presente em cada obra, em cada ideia, em cada causa justa, no esforço de ser melhores revolucionários e ele está presente no sonho de um mundo melhor”.

Em sua conta no Twitter, o presidente cubano afirmou que Che está "presente em cada obra, em cada ideia, em cada causa justa, no esforço de ser melhores revolucionários"

Reprodução
Guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, que caiu em combate há 53 anos na Bolívia

Ele também colocou um link para uma matéria publicada hoje pelo jornal Granma, que reúne opiniões de personalidades da cultura e da política cubana que evocam a personalidade forte e o exemplo do também conhecido na ilha como Guerrilha Heroica.

Em outra mensagem, o chefe de estado indica que hoje na cidade de Santa Clara (centro), que Che libertou da tirania de Fulgêncio Batista, o ato central será realizado pelo aniversário.

Che vive na diplomacia revolucionária de Cuba

O guerrilheiro Ernesto Guevara de la Serna, conhecido universalmente como Che, vive em todas as ações da diplomacia revolucionária, disse hoje Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores de Cuba.

Ele o fez na rede social Twitter, por ocasião do 53º aniversário da captura em combate e posterior assassinato em La Higuera, Bolívia, do médico, político, jornalista e revolucionário argentino-cubano.

Através da plataforma virtual, Bruno Rodríguez Parrilla evocou as palavras que o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, expressou na noite solene em memória do Comandante Ernesto Che Guevara, na Praça da Revolução desta capital, em 18 de outubro de 1967.

Che “nos deixou seu pensamento revolucionário, ele nos deixou suas virtudes revolucionárias, ele nos deixou seu caráter, sua vontade, sua tenacidade, seu espírito de trabalho”, escreveu o ministro.

Em uma palavra, “ele nos deixou seu exemplo”, ele acrescentou no Twitter, em uma mensagem acompanhada da tag #EternoGuerrillero.

Ernesto Guevara, nascido na Argentina em 14 de junho de 1928, desembarcou em Cuba em 2 de dezembro de 1956, junto com Fidel Castro e outros 80 expedicionários do iate Granma, para iniciar uma guerra de guerrilha que levou à vitória em 1º de janeiro de 1959.

Che desempenhou diferentes funções na Cuba revolucionária, entre elas a de presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria, e fundou em 1959 a Agência Latino-Americana de Notícias Prensa Latina.

Na segunda metade dos anos 60 ele lutou no Congo e na Bolívia, neste último país ele foi capturado e assassinado em 9 de outubro de 1967 sob as instruções da Agência Central de Inteligência (CIA).

Como parte da comemoração do evento, várias homenagens foram planejadas na maior das Antilhas, incluindo uma organizada hoje pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos em redes sociais e conversas em diferentes espaços.

A exposição “10 Fotógrafo, um artista chamado Ernesto Guevara” também será inaugurada a partir deste dia e mostrará 277 fotos que viajarão por toda Cuba.

Homenagens a Che Guevara na Argentina

53 anos após sua captura e assassinato na Bolívia, as homenagens ao guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara se multiplicam hoje em sua terra natal, onde centenas de compatriotas homenageiam sua memória.
Desde a madrugada, a plataforma Guevarista Navegando com Che, espaço fundado há mais de 12 anos para divulgar a verdade da Revolução e do povo cubano, conduziu diversas atividades, entre elas a colocação de uma coroa de flores diante do busto do guerrilheiro instalado em uma praça central na cidade de Moreno, em Buenos Aires.

Esta tarde também em Lanús, em outra ponta da chamada Grande Buenos Aires, seus organizadores participarão da apresentação de um quadro dedicado ao heroico guerrilheiro, do criador Enrique Elias, em cerimônia de pré-lançamento da Plaza de la Amistad Argentina Cubana, no onde estarão presentes várias organizações políticas e sociais.

Entre as muitas iniciativas, também está o encontro cultural na Internet, intitulado Che Eterno, promovido por diversas organizações sindicais, sociais e políticas da província de Córdoba, onde também haverá uma apresentação virtual do Centro Oftalmológico que leva seu nome naquela cidade.

No Twitter, várias vozes lembram Che como a organização de direitos humanos filhos e Filhas pela Identidade e Justiça contra o Esquecimento e o Silêncio nesta capital, o que em uma mensagem lembra um dos muitos pensamentos que ele deixou para a posteridade.

Como última homenagem à guerrilha, amanhã o Movimento Argentino de Solidariedade com Cuba fará uma transmissão ao vivo nas redes sociais da cidade de Gualeguaychu (província de Entre Ríos), com a assistência do prefeito Esteban Martín Piaggio e do embaixador cubano na Argentina, Pedro Pablo Prada.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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