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Chile condena 5 ex-agentes da polícia de Pinochet pelo sequestro de 11 ativistas em 1975

De acordo da com a sentença da Corte de Apelações de Santiago, os cinco ex-agentes foram condenados a 15 anos e um dia de prisão
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Santiago

Tradução:

A Corte de Apelações de Santiago condenou a plana maior da extinta Direção de Inteligência Nacional (DINA) pela detenção e posterior desaparecimento de 11 ex-membros da direção clandestina do Partido Socialista, em 1975, incluído o deputado Carlos Lorca.

O Tribunal condenou Miguel Krassnoff, Raúl Iturriaga Neumann, Rolf Wenderoth, Manuel Carevic e Juvenal Piña pelo sequestro dos dirigentes socialistas, entre março e dezembro de 1975.

De acordo com a sentença, os cinco ex-agentes da extinta DINA, a polícia política do ex-ditador Augusto Pinochet, foram condenados a 15 anos e um dia de prisão. 

O Tribunal ditou que “representaram e cumpriram funções dentro de uma política de Estado imperante nessa época, e nesse contexto efetuaram a repressão dos distintos grupos políticos e entre eles integrantes do comitê político do Partido Socialista, produzindo-se os sequestros das vítimas”. 

De acordo da com a sentença da Corte de Apelações de Santiago, os cinco ex-agentes foram condenados a 15 anos e um dia de prisão

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Condenados eram oficiais da Direção de Inteligência Nacional (Dina), órgão de repressão da ditadura de Pinochet.

Agregaram que tudo isso inserido em uma linha de conduta composta por uma multiplicidade de atos de similar natureza dirigidos contra civis – violações sistemáticas aos Direitos Humanos – acontecidos de longa data contra todo aquele que participasse de uma ideologia diferente daqueles que detinham o poder nessa época. 

Os juízes também precisaram que “no contexto de análise de um delito de lesa humanidade, os que o cometeram se encontraram amparados por um sistema, de fato ou de direito, que em seu momento permitiu, favoreceu ou garantiu sua impunidade”. 

Um dos advogados, Nelson Caucoto, enfatizou que o fato de não terem sido achados ainda os corpos dos dirigentes desaparecidos demonstra “a cara mais dura da política de extermínio desenvolvida pela ditadura”.

Fonte: TeleSUR


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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