Mais uma vez demonstrando sua excelência e êxito no combate ao novo coronavírus, Cuba anunciou o início da aplicação do Nasalferon em turistas. Até o momento, a ilha contabilizou pouco mais de 13 mil casos e 146 óbitos de covid-19.
De acordo com estudos realizados no país, o Nasalferon impede que o vírus SARS-COV-2 se replique e fortalece o sistema imunológico, evitando o desenvolvimento de sintomas graves em caso de infecção pelo novo coronavírus.
Desenvolvido pela própria indústria de biotecnologia cubana, o Nasalferon é administrado por via nasal e deve ser aplicado pela manhã e pela noite por um período de cinco a dez dias. Os familiares de viajantes que cheguem do exterior devem iniciar o tratamento três dias antes da chegada do visitante ao domicílio.
Nas últimas semanas, Cuba registrou um aumento de casos de coronavírus após a reabertura dos aeroportos.
Prensa Latina
Nas últimas semanas, Cuba registrou um aumento de casos de coronavírus após a reabertura dos aeroportos.
Protagonismo no combate à Covid
“A obra de anos dedicando recursos para desenvolver e fortalecer a saúde e a ciência foi posta à prova. A evolução da pandemia em Cuba nos últimos meses está demonstrando o quanto as políticas de investimento social podem impactar no enfrentamento dos maiores e inesperados desafios”, afirmou o presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Além do Nasalferon, Cuba desenvolveu as vacinas Soberana 1 e Soberana 2 que já demonstraram confiança em relação à segurança e à resposta imunológica no teste em humanos.
Neste mês, cerca de mil voluntários serão vacinados para comprovar a eficiência da vacina na fase dois. Se confirmados os resultados esperados, na fase três, 150 mil pessoas de Havana serão vacinadas. O país avalia realizar esse ensaio clínico em outros países dada a baixa incidência de coronavírus na ilha.
O país também tem outras duas vacinas candidatas, Mambisa e Abdala, sob responsabilidade do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia.
Espera-se que todas as etapas de teste sejam aprovadas para que a vacinação comece em breve. O país pretende imunizar toda a sua população ainda no primeiro semestre de 2021, de acordo com o director Geral do Instituto Finlay, Vicente Vérez Bencomo.
Cuba também pretende disponibilizar a vacina para outros países da região. Em setembro, o governo cubano fez um acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para que a vacina do país seja distribuída a outros países latino-americanos.
No ranking de países com infectados pelo coronavírus, Cuba ocupa o 22° lugar nas Américas e o 122° no mundo.
* Beatriz Contelli é estudante de jornalismo e colabora com a revista Diálogos do Sul
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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