O chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, informou em um vídeo postado no Twitter que pela trigésima vez a resolução para acabar com o bloqueio econômico dos EUA será apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas.
Durante os primeiros 14 meses do governo Biden, essa política causou danos a Cuba avaliados em 6.364 milhões de dólares.
Segundo Rodríguez Parrilla, o bloqueio impede o desenvolvimento do país e o priva de rendas que poderiam melhorar o bem-estar dos cubanos.
“O governo daquele país persiste em ignorar as demandas da comunidade internacional e intensificou o bloqueio a níveis sem precedentes”, disse.
O chanceler declarou que o bloqueio “foi uma política fracassada no objetivo de subverter a ordem constitucional em Cuba, mas causa carências, dores e sofrimentos injustificáveis às famílias cubanas, ao limitar o acesso a alimentos, remédios, combustível e outros bens de Primeira necessidade”.
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Da mesma forma, destacou que a designação unilateral e fraudulenta de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo fortalece o impacto dissuasivo e intimidador desta política de asfixia econômica, cuja natureza extraterritorial afeta as relações que governos, entidades, bancos e empresários estabelecem com a Ilha e seus cidadãos residentes no exterior.
ONU – Flickr
Bruno Parrilla: “O bloqueio causa danos reais e significativos aos direitos humanos dos cubanos. Cuba tem o direito de viver sem bloqueio”
O bloqueio deixa os Estados Unidos em profundo isolamento internacional, gera descrédito e provoca a profunda rejeição dos povos, destacou Rodríguez Parrilla.
“Cuba tem o direito de viver sem bloqueio”, concluiu o ministro.
A apresentação do projeto de resolução contra o bloqueio será entre os dias 2 e 3 de novembro.
Cuba ratificará seu compromisso com a paz e o multilateralismo na próxima semana durante o Segmento de Alto Nível do Debate Geral do 77º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, especificou em sua conta no Twitter que este encontro mostrará mais uma vez “o desejo de alcançar uma ordem internacional mais democrática, justa e equitativa, baseada no pleno respeito à Carta das Nações Unidas e Lei internacional”.
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Recentemente, o chanceler cubano afirmou naquela rede social que a Assembleia Geral voltará a considerar o projeto de resolução que pede o fim do bloqueio dos Estados Unidos contra a maior das Antilhas.
“O bloqueio causa danos reais e significativos aos direitos humanos dos cubanos. Cuba tem o direito de viver sem bloqueio”, reafirmou.
Cezar Xavier | Portal Vermelho
Com informações da Prensa Latina
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