Governo bolivariano perdeu ontem (23) bilhões de dólares como consequência do bloqueio financeiro dos Estados Unidos, segundo um relato da Consultoria Jurídica de Petróleos da Venezuela (PDVSA).
O relatório titulado “Sanções e bloqueio, crime de lesa humanidade contra Venezuela”, assinala que as contas em bancos correspondentes como o Commerzbank AG, Citibank e Bank of China Frankfurt, nas que esta nação mantinha em agosto de 2017 ao redor de 150 bilhões de dólares foram fechadas a partir das medidas coercitivas impostas por Washington.
Desde a assinatura da ordem executiva do presidente estadunidense, Donald Trump, nessa mesma data, na qual se emitiram sanções econômicas contra à Venezuela, o país enfrenta um bloqueio financeiro internacional
Prensa Latina
Relatório é titulado como "Sanções e bloqueio, crime de lesa humanidade contra Venezuela"
“Os bancos alinharam-se ao bloqueio impedindo a utilização dos recursos para a aquisição de alimentos e medicamentos. Os recursos mantiveram-se bloqueados no caso de Bank of China em Frankfurt até março do ano 2018”, assinala o documento. Descreve o relatório que devido às sanções, Venezuela pode manter contas em dólares americanos, pelo que se fez necessário a busca de bancos europeus, do Oriente Médio e Ásia, vendo a necessidade de adotar o euro como principal divisa e utilizar outras moedas de mercados emergentes (liras turcas, dírhams e yuanes).
Diante esta situação o Governo bolivariano tem tido perdas consideráveis por diferencial cambial em custos transacionais e financeiros.
Enquanto isso acontece a nação sul-americana traça estratégias para enfrentar a crise e aliviar a situação que afeta o povo, procurando diferentes soluções para melhorar a qualidade de vida, a delegação opositora enviada pelo autoproclamado presidente Juan Guaidó anunciou que solicitará à Assembleia Geral de Nações Unidas aumentar as pressões contra o país.
Na rede social Twitter, o deputado opositor disse que pedirão o apoio internacional para implementar novas medidas punitivas e participarão na reunião de chanceleres do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), para apoiar uma agressão militar contra o país.
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