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Ativista indígena brasileiro Kopenawa ganha Prêmio Nobel alternativo

O júri distinguiu Kopenawa e a associação Hutukara Yanomami “por sua luta para proteger os bosques e a biodiversidade, as terras e a cultura dos povos indígenas”
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Estocolmo

Tradução:

O líder indígena brasileiro Davi Kopenawa ganhou o prêmio Right Livelihood 2019, conhecido como o Nobel alternativo, junto a outras três premiadas, entre elas a ativista do meio ambiente sueca Greta Thunberg, de 16 anos.

O júri distinguiu Kopenawa e a associação Hutukara Yanomami, da qual é um dos fundadores, “por sua luta valente para proteger os bosques e a  biodiversidade da Amazônia, as terras e a cultura dos povos indígenas”.

“Kopenawa está resistindo com êxito à exploração impiedosa das terras indígenas na Amazônia, protegendo nosso patrimônio planetário comum”, diz um comunicado do diretor executivo da fundação sueca, Ole von Uexkull.

O júri distinguiu Kopenawa e a associação Hutukara Yanomami “por sua luta para proteger os bosques e a biodiversidade, as terras e a cultura dos povos indígenas”

ISA – Instituto Socioambiental
O líder indígena brasileiro Davi Kopenawa

O prêmio foi compartilhado com a jovem sueca Greta Thunberg, com a advogada chinesa dos direitos da mulher, Guo Jianmei, e com a defensora dos direitos humanos do Saara Ocidental, Aminatou Haidar.

Thunberg, reconhecida por inspirar e amplificar as demandas políticas de uma ação climática urgente que reflita os fatos científicos, criticou os líderes mundiais por não abordar a mudança climática, durante uma reunião sobre  o tema nas Nações Unidas. 

Além disso, é a instigadora do movimento Sextas pelo Futuro, ao qual se uniram desde o início deste ano milhões de jovens e todo o mundo.

*Tradução: Beatriz Cannabrava

**Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
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