Pesquisar
Pesquisar

Defender a Petrobras é defender o Brasil: intelectuais se manifestam em defesa da greve

Pensadores e professores universitários se manifestaram enviando declarações em defesa da greve nacional dos petroleiros
Redação Esquerda Diário
Esquerda Diário
São Paulo (SP)

Tradução:

A greve dos petroleiros completa nesta quarta-feira 19 dias, sendo uma das lutas mais importantes da trajetória desta estratégica categoria. A pauta central é a reversão das demissões de mais de mil trabalhadores, consequência do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados Araucária, no Paraná (FAFEN-PR).

A esta demanda somou-se também o questionamento aos planos de privatização da empresa, e à política de preços da Petrobrás, tornando-se uma grande causa popular apoiada por amplos setores dos trabalhadores.

E nas principais universidades do país, que estão sendo atacadas novamente pelo governo Bolsonaro, a greve também tem sido motivo de debate.

O Esquerda Diário buscou intelectuais para manifestarem seu apoio à greve, e alguns dos mais significativos do país

Pensadores e professores universitários se manifestaram enviando declarações em defesa da greve nacional dos petroleiros

FUP – Federação Única dos Petroleiros
A greve é motivada pelas demissões e também pelo questionamento aos planos de privatização da empresa e à política de preços da Petrobrás

Confira algumas das manifestações

Ricardo Antunes, professor da Unicamp e sociólogo do trabalho

“A greve dos petroleiros é emblemática da brutal tragédia que se abate sobre o país: desemprego descomunal, devastação do trabalho, destruição privatista da Petrobrás e sujeição total ao império. Todo apoio e solidariedade aos petroleiros e petroleiras em greve”.

 

Vladimir Safatle, professor de Filosofia da USP

“A defesa da greve dos petroleiros é obrigação de todos os que lutam contra a exploração criminosa da classe trabalhadora brasileira e sua precarização em nome dos interesses de um sistema financeiro milionário e predador”.

Virgínia Fontes, professora da UFF e autora de diversas obras

“Mais uma vez, os petroleiros estão na luta pelos direitos de todos. A privatização selvagem promovida pelo atual (des) governo nos afeta a todos, imediatamente, e afetará nossas vidas de maneira dramática no futuro próximo. É um desmonte brutal, cujo único interesse é encher os bolsos de acionistas de maneira imediata e, a médio prazo, de engordar megaempresas petrolíferas internacionais, sem nenhum compromisso com a vida dos e dos trabalhadora/es brasileira/os. Todo o apoio aos petroleiros! Contra as privatizações! Em defesa da Petrobrás e das classes trabalhadoras brasileiras!”

Plínio de Arruda Sampaio Júnior, professor da Unicamp

A suspensão das demissões da Petrobrás no Paraná é uma vitória importante dos petroleiros. Trata-se de um primeiro passo para derrotar os planos da direção da Petrobrás de fechar a fábrica do Paraná e dar continuidade aos planos de privatização. Mas é apenas um primeiro passo. O trabalhador só tem voz quando está nas ruas. A greve dos petroleiros tem um forte conteúdo democrático e nacional e dialoga com o conjunto da classe trabalhadora”

Claudia Mazzei, professora da UNIFESP

“Esta justa e importante greve dos petroleiros e petroleiras é reflexo do vilipêndio que vem ocorrendo e se traduz em perdas de direito e intensificação da precarização do trabalho e por esta razão tem todo nosso apoio.”

Iuri Tonelo, Simone Ishibashi e Edison Urbano da equipe editorial do Ideias de Esquerda, suplemento teórico semanal do Esquerda Diário, também se manifestaram sobre os acontecimentos

“Estamos desde o início da greve a partir do Esquerda Diário oferecendo todo nosso apoio aos petroleiros e com nossos camaradas nos piquetes dia a dia. Essa greve tem se demonstrado a mais importante luta do país enfrentando o governo Bolsonaro, as demissões e o plano de privatização da empresa, tornando uma causa que deve ser abraçada pelo conjunto dos trabalhadores. A greve entra num momento decisivo: se os trabalhadores derem um passo no sentido de unificar pela base a greve com um comando de delegados, a força da base pode ser imparável. E no sentido da solidariedade, a intelectualidade do país pode cumprir também um grande papel ao se manifestar publicamente e pensar todas as medidas de apoio a greve. O Esquerda Diário está aberto a todas as manifestações nesse sentido”.

Apoios aos petroleiros se multiplicam

Outros intelectuais, de diferentes partes do país, estão nesse momento nos enviando mensagens que publicaremos no Esquerda Diário reafirmando nosso compromisso com a greve e neste contexto, estendemos o convite a todos de professores e intelectuais que queiram se manifestar seu apoio no portal.

Esses apoios têm chegado agora, precisamente num momento decisivo da greve dos petroleiros, em que justiça tem atacado e feito manobras para suspender a greve. Mas a força da greve está demonstrando cada vez mais o seu potencial e mostrando que os trabalhadores podem vencer. Acompanhe as notícias da greve no nosso portal. A seguir leia mais declarações de intelectuais em apoio aos petroleiros que já nos foram enviadas:

“Esta greve tem potencial para reorientar os rumos de uma política nacional para o enfrentamento das desigualdades. Todo apoio à greve dos petroleiros”. Mariana Chaguri, IFCH – Unicamp

“A greve não é contra o direito. A greve é uma ferramenta do trabalhador para assegurar os seus direitos. A Constituição da República de 1988 decretou esse direito do trabalhador. É uma garantia do Estado Democrático de Direito. Ora, se é assim, com tantos direitos e garantias, por qual motivo não se respeita a movimentação dos trabalhadores em direção a uma vida digna, a um trabalho decente? Simples: o conflito entre o capital e o trabalho não prevê trégua. Imperativo enfrentar o capital, seus representantes e aliados. Os trabalhadores deverão fazer valer os seus direitos, com firmeza e organização. Articulados. Buscando sempre o apoio e a participação das demais entidades da sociedade civil organizada. Todo o apoio à greve dos Petroleiros! Todo apoio aos Trabalhadores!!
Luis Antonio Camargo de Melo, Advogado Trabalhista e Sindical, Professor Mestre de Direito do Trabalho, Procurador-Geral do Trabalho de 2011 a 2015, Subprocurador-Geral do Trabalho, aposentado

“A greve dos petroleiros, demonizada pela grande mídia e pelas forças da ordem estabelecida, é um importante capítulo das lutas de resistência dos trabalhadores e do povo brasileiro.”
Marcelo Ridenti, IFCH-Unicamp

“A greve dos petroleiros traz ar fresco a estas ainda poucas semanas de um ano que chegou com tanta escuridão para a classe trabalhadora. O movimento dos petroleiros deve contar não apenas com todo o apoio, mas com toda forma de ação para romper com a muralha de silêncio que em torno dele a imprensa burguesa busca levantar. Este é um movimento sobre o qual precisamos refletir e no, qual precisamos nos inspirar, exatamente por se tratar de um movimento que vai além da importantíssima demanda salarial, revelando os sinais de ressurgimento daquilo que em meu ponto de vista mais precisa ser retomado no momento histórico que atravessamos: a consciência coletiva de classe. Que os ecos desse movimento se expandam, ainda que inicialmente reverberando em categorias profissionais específicas, mas que as ultrapasse, pois, precisamos compreender que os ataques que estamos sofrendo não são verdadeiramente contra esse ou aquele segmento, mas sim uma orquestração de ataques à classe que somente sobrevive com a venda de sua força de trabalho.”
Ricardo de Souza, professor de língua inglesa da UFMG

“Apoio a greve dos petroleiros pela preservação dos empregos e da existência da FAFEN, porque ela é justa. É uma luta por direitos trabalhistas, contra o desmonte da indústria nacional e em favor das riquezas do país. Os petroleiros são os verdadeiros patriotas.”
Artionka Capiberibe, IFCH-Unicamp

“Todo apoio à greve dos petroleiros.”
Armando Boito, IFCH-Unicamp

“Somos todos petroleiros e petroleiras! Desde o primeiro momento me solidarizei e apoiei essa vigorosa Greve dos petroleiros e petroleiras contra a exploração brutal que se abate sobre a classe trabalhadora acrescida da destruição privatista da Petrobrás. Todos que lutam em defesa dos direitos que estão sendo destruídos por esse (des)governo fascista a serviço do capital devem se somar à essa luta!”
Bia Abramides, professora do Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social da PUC-SP

“Todo apoio à greve dos petroleiros! Só com mobilizações como esta será possível resistir aos ataques à democracia brasileira e reverter o quadro de perda de direitos.”
Amaro Fleck, professor do departamento de Filosofia da UFMG

“Todo apoio à greve dos petroleiros.”
Fábio Querido, IFCH-Unicamp

“Camaradas petroleiras e petroleiros PARABÉNS!! Vocês são o exemplo e uma enorme esperança para o BRASIL todo!!! A GREVE de vocês é muito mais do que mais uma greve, esta greve da Petrobrás põe em cheque o futuro da Petrobrás e também do Brasil!! Como vocês bem sabem, a greve e a luta são muito mais do que a recontratação temporária dos demitidos. A GREVE é um CHEGA DESTA SANGRIA!!! A greve é em DEFESA DA PETROBRÁS!! Esperamos que a base consiga força, organização e capacidade de luta nesta greve tão forte e linda, que não caia jamais em cantos da sereia de propostas rebaixadas que podem arrefecer a luta, tentando, como sempre ocorre, transformar migalhas em “ganhos”, medo em “conquistas”. Há praticamente 70 anos da campanha “O petróleo é nosso!”, bravos petroleiros voltam à luta pelo O petróleo é nosso! e A Petrobrás é nossa!!!! O mais certo é que sem luta, sem greve, a derrota é certa. Xô rebaixamentos, só a luta muda a desgraça!!! A hora é agora!!! Até a vitória!!”
Claus Akira Horodynski Matsushigue, professor do departamento MAT, UnB

“Eu apoio a greve dos petroleiros, por diversas razões, entre as quais: 1. no ambiente de desmobilização das lutas dos trabalhadores, este movimento pode representar, dada a importância estratégica multilateral do setor – não obstante o silêncio da mídia dominante -, uma esperança de retomada das movimentações de massas em torno de questões vitais; 2. o caso particular da Petrobras para a economia brasileira precisa ser melhor equacionado, o que pode, e deve, ser feito não a partir da perspectiva dos proprietários e sim dos trabalhadores brasileiros; 3. neste sentido, urge retomar a discussão do papel a ser conferido a uma empresa que precisa ser publicizada – e não somente mantida estatal – no que respeita às possibilidades de investimento tanto dos resultados da produção quanto das pesquisas que a empresa já desenvolve; 4. pela sua potencialidade de ramificação trans-setorial, a greve possui uma virtual capacidade de formação de solidariedade social que arraste também outros setores da produção direta da riqueza material e da produção formal para um enfrentamento de factum a este governo.”
Antônio José Lopes Alves, professor do COLTEC-UFMG e da pós-graduação da FaE-UFMG

“Os petroleiros estão em greve contra o desmonte da Petrobrás e contra demissões. Independentemente do que dizem os tribunais a greve é justa e recebe a solidariedade de outros setores. Todo apoio à greve dos petroleiros!
Cláudio Batalha, IFCH-Unicamp

“A Greve dos Petroleiros tem meu total apoio porque em tempos obscurantistas e de acelerada destruição dos serviços públicos e direitos sociais, essa greve heróica se levanta e luta pelo direito ao emprego e ao trabalho com direitos, luta pelos diteitos democráticos de expressão, organização e manifestação! E luta em defesa dessa importante empresa estatal que é a Petrobrás!
Ivanete Boschetti, professora da ESS/UFRJ

“A greve dos petroleiros é mais do que uma greve de um importante setor da sociedade. Ela representa a luta pela democracia em um momento crucial da história do país.”
Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais, PUC-SP

“A greve dos petroleiros exige o apoio de todo o campo democrático, não apenas pelas legítimas e importantes demandas trabalhistas, mas também porque enfrenta de maneira digna as forças políticas e as bases sociais que sustentam o conservadorismo-liberal hoje no poder: os neofascistas, que sabem que seu programa apenas se concretiza com a destruição total das organizações autônomas da classe trabalhadora; os neoliberais rentistas que, alegando a necessidade de aumentar a “eficiência”, cobram a privatização de uma empresa cujo volume de produção e tecnologias rivalizam com estrangeiras; e, por fim, parte da classe média e pequena-burguesia que, no seu moralismo tacanho, reproduz a ideia de que os preços são altos por conta de impostos e corrupção. Apenas a classe trabalhadora organizada pode vencer esse cerco.”
Sávio Cavalcante, IFCH/Unicamp.

“Os petroleiros sempre se colocaram na vanguarda da resistência aos ataques à classe trabalhadora. Foi assim em 1983 e em 1995. E está sendo novamente agora. Que esta greve seja uma inflexão e um exemplo para todas as trabalhadoras e os trabalhadores.”
Ricardo Festi, professor da UNB.

“Os petroleiros em greve na Petrobrás não estão só defendendo empregos e o cumprimento do acordo coletivo que obriga a empresa a discutir com o sindicato demissões em massa sem motivo evidente. Eles estão também defendendo o direito do povo brasileiro à soberania energética e às rendas e estímulos gerados pelo Pré-sal. Este não seria descoberto por nenhuma das filiais estrangeiros que fogem do risco da pesquisa e prospecção mas investem bilhões para financiar lobistas que agem nos bastidores para transferir o patrimônio público para elas. O governo Bolsonaro é um elo de transmissão das filiais estrangeiras e seus lobistas, principalmente daquelas vinculadas ao governo Trump. Apoiar a luta dos petroleiros é se juntar a uma luta de significado maior em defesa do Brasil contra um governo entreguista que se finge nacionalista. Vida longa à Petrobrás!”
Pedro Paulo Zaluth Bastos, Instituto de Economia da Unicamp

“Toda a população brasileira deveria saber que a luta dos petroleiros é em defesa do Brasil. Apoio integralmente a greve e a resistência deles. Somos todos petroleiros.”
Marco Scarassatti artista sonoro – professor da UFMG

“O Brasil vive um momento especialmente difícil. As políticas sociais são destroçadas e há um desmonte do estado em favor da privatização irresponsável em favor do capital transnacional. Meu apoio à greve dos petroleiros.”
Professor Ricardo Rezende Figueira – GPTEC – UFRJ

“É urgente que as organizações de esquerda brasileiras se articulem e se organizem em direção ao apoio irrestrito a greve dos petroleiros do Brasil. Mais que isso, é preciso que as organizações, com poder de mobilização, promovam ampla discussão com os trabalhadores de todas as categorias, nesse momento, por exemplo, o diálogo profundo com os caminhoneiros, é fundamentalmente necessário, acerca da importância da participação e apoio ao movimento dos trabalhadores da Petrobrás.

Nesse sentido, buscar-se-á a apreensão e compreensão autêntica que tal insurgência, diante da tirania do governo Bolsonaro/Guedes, ou melhor dizendo, Guedes/Bolsonaro impõe à sociedade brasileira em sua totalidade. Tirania que visa o completo desmonte do público, do Estado a imposição da gestão privada, em sua forma neoliberal, como princípio de organização estatal, promovendo a retirada total dos direitos sociais e trabalhistas. Esse processo se estende desde a Petrobrás às Universidades Federais, passando pelas políticas públicas (neoliberais) de promoção de distribuição de renda, dos direitos humanos até os direitos mais básicos, a educação fundamental é um exemplo, a partir do possível encerramento do Fundeb. A greve dos petroleiros representa em si, a oportunidade do levante da classe que sobrevive da venda de sua força de trabalho aos capitalistas, relação estabelecida a partir da troca da efetivação do trabalho, em pró do capital, por salários. Esse último, absolutamente insuficientes à promoção da dignidade humana. Tal possibilidade se coloca na oportunidade aberta, pelos trabalhadores da Petrobrás, em promover o que pode-se chamar: do acender da consciência de classe, ou seja, a oportunidade em explicitar aos explorados essa relação sínica, opressora e exploradora da totalidade da classe que sobreviver da venda de sua força de trabalho ao capitalista.

Por fim, para as organizações, está posta a possibilidade em promover a greve geral, paralisar por completo os setores produtivos, do comércio e serviço afim de avançar na luta pela superação da sociedade de classe e da relação social fundamental que a sustenta, o capital. Socialismo ou barbárie” (Mészáros!) Daniel Handan Triginelli, doutor em educação pela Faculdade de Educação da UFMG, professor de História da rede municipal de Belo Horizonte.

“Todo apoio à greve dos petroleiros.”
Jesus Ranieri, IFCH-Unicamp

“É central na conjuntura política no país nos solidarizar ativamente com a greve dos petroleiros por ser a principal greve operária em curso contra o governo Bolsonaro. Em momentos em que outras categorias estão construindo a possibilidade de uma greve nacional de educação, professores federais e servidores técnico-administrativos, assim como o funcionalismo público o triunfo da greve dos petroleiros fortaleceria aqueles que lutamos para barrar o conjunto das políticas autoritárias do governo.”
Gonzalo Adrián Rojas, Professor Ciência Política, Universidade Federal de Campina Grande

“A heroica greve dos petroleiros aponta o único caminho para a defesa dos direitos dos trabalhadores e das liberdades democráticas, ameaçadas pelo governo fascista de Bolsonaro: o caminho da luta, da resistência firme e determinada, com muita coragem e persistência. Se todos os que se opoem ao atual desgoverno fizessem como os petroleiros, nossa seria outra.”
Igor Fuser, professor de Relações Internacionais, UFABC

“Somos todos petroleiros e petroleiras! Desde o primeiro momento me solidarizei e apoiei essa vigorosa Greve dos petroleiros e petroleiras contra a exploração brutal que se abate sobre a classe trabalhadora acrescida da destruição privatista da Petrobrás. Todos que lutam em defesa dos direitos que estão sendo destruídos por esse (des)governo fascista a serviço do capital devem se somar à essa luta!”
Bia Abramides, professora do Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social, PUC-SP

“Todo apoio aos petroleiros que agora são a vanguarda na defesa dos interesses dos trabalhadores e mesmo de um futuro para todo o povo do Brasil. Em especial, defendem o direito a greve contra as vergonhosas sentenças do TST e STF que cinicamente proíbem a greve”.
Almir Pepato, professor do ICB, UFMG

“A greve dos petroleiros é exemplo da luta e resistencia do povo brasileiro contra a perda de direitos que estamos vivendo no país. Não à privatização da Petrobras! Não a esse modelo autoritário de governo! Seguimos na luta! Todo apoio aos petroleiros! Que esta greve sirva de exemplo para toda a classe trabalhadora brasileira.”
Lucinha Alvarez, professora da Fae/UFMG

“O que não faltam são motivos para uma greve geral no Brasil hoje. Em praticamente todos os setores e pelas mais variadas razões. Vivemos um acelerado processo de precarização do trabalho, além de todo tipo de insulto e desrespeito aos trabalhadores e, em especial, aos servidores públicos. Por muito menos, várias categorias já paralisaram no passado. Todo apoio à greve dos petroleiros! Estamos juntos!”
Marco Antônio Alves, professor do departamento de Direito na UFMG

A APROPUC-SP– Associação dos Professores da PUCSP manifesta seu apoio e solidariedade a importante greve dos petroleiros e petroleiras que lutam contra a exploração abusiva do trabalho e contra a privatização da Petrobrás. Essa greve é fundamental para impulsionar novas lutas nas ruas e construir uma Greve Geral contra o (des) governo fascista no país a serviço do capital!

Veja também

 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Redação Esquerda Diário

LEIA tAMBÉM

Arthur_De_Olho_Nos_Ruralistas
De Olho nos Ruralistas ganha prêmio Megafone por investigação sobre Arthur Lira
Lira_Centrao_Legislativo_Executivo
Cannabrava | Parlamentarismo às avessas encurrala o poder Executivo
Petrobras
Juca Ferreira | Crise na Petrobras só atende interesses estrangeiros e do mercado
Mulheres_luta_por_moradia_Desocupação_do_Horto_RJ
Mais atingidas pela pobreza, mulheres estão na linha de frente da luta por moradia no Brasil