Conclusão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é sobre dois dos maiores projetos aprovados pela Petrobras durante os governos do PT, o Comperj e a Refinaria Abreu e Lima.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou na terça-feira (3) quatro ex-dirigentes da Petrobras após denúncias sobre investimentos da companhia em projetos investigados pela Operação Lava Jato.
Também acusados no mesmo processo, a ex-presidente Dilma Rousseff e ministros do seu governo foram absolvidos.
O parecer da CVM entendeu que apesar da ex-presidente participar do conselho de administração da estatal quando Comperj e a refinaria Abreu e Lima foram aprovadas, não há indícios sobre sua culpa.
As informações foram confirmadas pela Folha de São Paulo.
ONU A ex-presidente Dilma Rousseff e ministros do seu governo foram absolvidos.
Delator da operação Lava-Jato, o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi condenado a multas que somam R$ 1,15 milhão. Além disso, ele não pode assumir uma empresa de capital aberto por 15 anos.
As condenações proferidas pela CVM são pela aprovação de projetos em troca de vantagens indevidas.
O colegiado da entidade determinou que Sergio Gabrielli e o ex-diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, também devem ser multados em R$ 150 mil. Já o ex-diretor de Serviços, Renato Duque, foi inabilitado de administrar empresa de capital aberto por 15 anos.
Relator dos processos na CVM, o diretor Henrique Machado propôs a condenação de todos os diretores da estatal, além de representantes dos conselhos de administração e fiscal na época em que os investimentos foram aprovados.
Com isso, formou-se uma lista que incluía, além de Dilma, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci (Fazenda), Silas Rondeau (Minas e Energia) e o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.
A ideia, porém, foi derrotada pelos outros dois diretores que participaram do julgamento, Gustavo Gonzalez e Flávia Perlingeiro.
Gonzalez e Perlingeiro alegaram que o conselho de administração não tinha como questionar informações sobre os projetos passadas pela diretoria da companhia e que, em determinado momento, chegou a pedir medidas para melhorar a rentabilidade dos projetos.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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O setor da oposição representado pelo ex-deputado Juan Guaidó insiste hoje em manobras para obter o controle dos bens bloqueados da Venezuela no exterior, denunciaram porta-vozes oficiais.
Segundo áudios divulgados ontem pelo presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) Jorge Rodríguez, a facção política liderada por Guaidó pretende agora apropriar-se de mais de 53 milhões de dólares sequestrados da nação sul-americana nos Estados Unidos.
Rodríguez informou em entrevista coletiva sobre reunião entre dirigentes do chamado G4 - grupo de organizações da ala mais radical da oposição - para traçar um orçamento que deverá ser aprovado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro.
O encontro contou com a presença do ex-deputado da Vontade Popular Sergio Vergara, que junto com Guaidó assinou o contrato com a seguradora norte-americana Silvercorp para organizar a Operação Gideon (maio de 2020), que visa perpetrar um assassinato e um golpe na Venezuela. Em 23 de janeiro de 2019, Juan Guaidó se autoproclamou presidente a cargo da Venezuela, ato apoiado pela administração norte-americana de Donald Trump que abriu as portas para bloquear bilhões de dólares em bens e ativos do Estado venezuelano.
Desde então, esse setor político conspirou para privar a Venezuela de importantes ativos no exterior, como a petroleira Citgo (Estados Unidos), a petroquímica Monómeros (Colômbia) e as reservas de ouro do Banco da Inglaterra.
A saída de 53 milhões de dólares seria destinada a custear gastos do inexistente governo paralelo, defesa da democracia, relações exteriores e comunicações, entre outros.
O presidente do Parlamento venezuelano denunciou que esses recursos terão como objetivo dar continuidade aos planos conspiratórios contra as autoridades legítimas do país, além de aumentar os bolsos de Guaidó e seus colaboradores.
Agência Brasil Em 23 de janeiro de 2019, Juan Guaidó se autoproclamou presidente a cargo da Venezuela.
"Quanto desse dinheiro vai para o povo da Venezuela, nem um centavo; tudo é pela conspiração, pela guerra psicológica, pela instalação de falsos positivos, mas principalmente para roubá-los", declarou o chefe do órgão legislativo.
Rodríguez afirmou que, com esses recursos, pelo menos cinco milhões de venezuelanos poderiam ser imunizados por meio do Fundo de Acesso Global para Vacinas contra a Covid-19.
Apesar do bloqueio econômico e da perseguição financeira implementada por Washington, o Governo da Venezuela conseguiu consignar um adiantamento de 64 milhões de dólares para participar deste mecanismo, por um total de 11.374.400 doses.
'São tão bárbaros que viram que o presidente Nicolás Maduro depositou 50% do valor total na Covax e preferem cortar o orçamento para as chamadas despesas sociais', questionou Rodríguez.
Da mesma forma, instou a OFAC a investigar este grupo criminoso antes de entregar os recursos sequestrados à Venezuela; 'Já provamos muitas vezes como Guaidó roubou milhões de dólares do povo, (...) engana não só a Venezuela, mas também os Estados Unidos', disse.
O deputado da oposição, Luis Eduardo Martínez, instou as forças políticas contrárias ao Governo Bolivariano a se manifestarem contra as novas denúncias de corrupção feitas pelo chefe do Parlamento.
'A oposição democrática venezuelana deve se manifestar (...) e exigir uma investigação exaustiva dos fatos mencionados; chega de impunidade, chegou a hora de compor fileiras em favor da probidade e de acabar com tantos roubos', disse o parlamentar, de acordo com um comunicado de imprensa.
Por sua vez, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, qualificou de 'arrepiantes' as gravações divulgadas sobre a distribuição de milhões de dólares pertencentes à República.
"Repartindo entre si o dinheiro que a Venezuela precisa para vacinas, remédios e alimentos, e que eles tem sequestrado e roubado nas Reservas Federais dos Estados Unidos e de contas no exterior", condenou o presidente.
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