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Amapá enfrenta 4 dias de apagão, enquanto Bolsonaro participa de formatura em SC

Falta de energia elétrica é motivada por um incêndio na noite de terça-feira em subestação em Macapá, que decretou estado de calamidade pública
Redação RBA
Rede Brasil Atual
São Paulo (SP)

Tradução:

São Paulo – O Amapá entrou no quarto dia de apagão nesta sexta-feira (6). De 16 municípios do estado, 13 estão sem eletricidade, o que atinge 89% da população. Macapá decretou estado de calamidade pública por 30 dias e abriu exceções sobre a restrição a atividades econômicas em função da prevenção da covid-19.

A falta de energia é motivada por um incêndio, na noite da terça-feira (3), na subestação localizada na zona norte de Macapá. Mesmo com o início do trabalho de reparo no local, ainda não houve restabelecimento do serviço, que passa por testes.

De acordo com o portal G1, os postos de combustíveis, que usam geradores para obter energia, estão com filas enormes. Eles foram autorizados a ficarem abertos por 24 horas. As filas também são registradas em supermercados e em locais de revenda de água, principalmente na capital.

Falta de energia elétrica é motivada por um incêndio na noite de terça-feira em subestação em Macapá, que decretou estado de calamidade pública

Reprodução: Twitter
Macapá decretou estado de calamidade pública por 30 dias e abriu exceções sobre a restrição de atividades econômicas em função da prevenção

A falha afeta o funcionamento das redes de telefonia fixa, móvel e de internet, que atuam de maneira limitada. Os hospitais e o sistema de tratamento de esgoto utilizam geradores. Além disso, para recarregarem os celulares e contatar outras pessoas, os macapaenses têm buscado alternativas para utilizar eletricidade e foram aos shoppings e ao aeroporto, que também possuem geradores.

Governo federal

O Gabinete de Crise do governo federal deve lançar três planos para reverter o apagão no Amapá. Entre as propostas, está a recuperação de um dos transformadores queimados e que pode restabelecer cerca de 70% da energia do Amapá.

No encontro emergencial realizado nesta quinta, estiveram presentes o governador Waldez Góes (PDT), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, secretários estaduais, que compõem o comitê de crise do estado, como as pastas de Segurança e Saúde, Defesa Civil, e a gestão da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Em entrevista coletiva, Albuquerque informou que os três transformadores da subestação que pegou fogo ficaram comprometidos e que não houve a possibilidade de remanejamento, substituição ou reaproveitamento de peças. Segundo ele, a recuperação de uma das máquinas deve demorar até o fim desta sexta-feira.

Enquanto o Amapá vive uma crise, o presidente Jair Bolsonaro acompanha, nesta sexta-feira, outra “pauta prioritária”. O líder do Executivo viajou para o Sul do país para acompanhar a formatura de 600 novos policias rodoviários federais em Santa Catarina, além de uma inauguração de uma pequena central hidrelétrica, no Paraná.


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