Instituto pela Erradicação do Trabalho Escravo lança campanha de conscientização
Estima-se que 40 milhões de pessoas do mundo estejam submetidas a novas formas de escravização, 70% delas são mulheres, incluindo crianças do sexo feminino
Apesar de passados 130 anos da promulgação da Lei Áurea em nosso país, em 25 anos, mais de 53 mil pessoas foram resgatadas de trabalhos análogos à escravidão em território brasileiro.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que 40 milhões de pessoas do mundo estão submetidas a trabalhos análogos à escravidão, sendo que 70% delas são mulheres, incluindo crianças do sexo feminino.
No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, o InPACTO (Instituto do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo) lança, nesta quinta-feira (28), uma campanha de prevenção e combate à prática.
A diretora-executiva da entidade sem fins lucrativos, Mércia C. Silva, chama a atenção para o fato de que a prática é algo que pode ocorrer bem perto de qualquer um de nós, portanto estar atento pode fazer a diferença "para reconhecer esse tipo de situação para auxiliar na prevenção e no combate".

ONU
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil
Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
A data que enfatiza a importância de combater essa violação aos direitos humanos foi escolhida para homenagear os auditores fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira.
Eles foram mortos em 28 de janeiro de 2004, quando investigavam denúncias de trabalhos análogos à escravidão em fazendas na cidade de Unaí, em Minas Gerais.
Para dar maior visibilidade ao tema e mobilizar a sociedade para exigir sua erradicação, durante toda a semana são organizadas diversas atividades pela sociedade civil, sindicatos e poder público.
Para mais informações, acesse aqui as redes sociais da InPACTO.
* Mariane Barbosa é jornalista da equipe da Diálogos do Sul
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