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CPI da Pandemia investigará por que governo Bolsonaro recusou 11 ofertas para compras de vacina

O governo federal brasileiro deixou de aceitar 11 propostas formais de compra de imunizantes surante a gestão de Pazuello
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Brasília (DF)

Tradução:

O governo federal brasileiro deixou de aceitar 11 ofertas de fornecimento de vacinas contra a Covid-19 ao longo da pandemia. Todas foram propostas formais de compra de imunizantes.

De acordo com a informação publicada pelo Blog do Octavio Guedes, no G1, o número leva em conta apenas os episódios em que há comprovação documental da omissão do governo.

O caso, segundo a publicação, será levado por senadores à CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, que foi instalada na manhã desta terça-feira (27).

Ao todo, seis são referentes à CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Segundo o blog, há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Os dois primeiros, de 30 de julho e de 18 de agosto do ano passado, ficaram sem resposta.

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O terceiro, de 7 de outubro, foi entregue pessoalmente por Covas ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas o acordo também não avançou.

O Butantan chegou a realizar três videoconferências com integrantes do Ministério da Saúde para fazer a oferta. Mesmo assim, o negócio não se concretizou.

O governo federal brasileiro deixou de aceitar 11 propostas formais de compra de imunizantes surante a gestão de Pazuello

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Trabalhadores da Saúde preparam doses da vacina CoronaVac

Pfizer

O governo deixou ainda de aceitar três ofertas formais feitas pelo laboratório Pfizer e dois convites para participar do consórcio da COVAX Facility.

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No caso da Pfizer, apenas na primeira proposta, a farmacêutica havia colocado à disposição do Brasil 70 milhões de doses, que seriam entregues em dezembro de 2020.

No consórcio da COVAX Facility, a oferta era para o Brasil adquirir 212 milhões de doses, segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, conforme publicado pelo blog.

O governo federal decidiu aderir somente no terceiro convite e com pedido de redução da quantidade de doses para 42,5 milhões. A maior parte tem previsão de entrega para o segundo semestre.

Redação Sputnik News


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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