Investigação dos jornalistas Eduardo Militão e Igor Mello, do UOL, apontam para um direcionamento do senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ) na compra de 500 Fuzis, feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo os jornalistas do portal, o direcionamento teria sido para a Sig Sauer, empresa com sede nos EUA. A gigante da indústria bélica já recebeu diversas manifestações favoráveis aos seus negócios no Brasil por parte de membros da família Bolsonaro.
A empresa venceu um pregão em julho de 2020 com uma oferta 2% abaixo do teto mínimo estipulado e teve a compra concretizada cinco meses depois, quando o senador Flávio Bolsonaro teria conseguido uma liberação de R$ 3 milhões com a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Montagem Diálogos do Sul
Flávio Bolsonaro se envolve em mais uma polêmica durante o governo de seu pai
Os jornalistas do UOL apuraram também que um dos policiais que elaborou a parte técnica da licitação, trabalhava para a Sig Sauer. O nome dele é Manoel Hermida Lage, inspetor da Polícia Civil, que atua como instrutor do campo de tiros da fabricante no Brasil.
Em nota, Flávio afirmou que não tinha conhecimento das irregularidades na compra de fuzis, negou fazer lobby para a Sig Sauer e defendeu que a licitação seja investigada.
Segundo a própria Polícia Civil do Rio, Manoel Lage não possui nenhum vínculo com a empresa citada pelo UOL. No entanto, registros nas redes sociais do policial, da empresa Performa e Defesa e da Sig Sauer, contradizem a nota, porque mostram que Lage acompanhava Marcelo Costa (fundador da Performa e Defesa) em reuniões que visavam apresentar e auxiliar na venda de armas da Sig Sauer a outras corporações policiais pelo Brasil.
Os posts revelados pelo UOL, mostram que Lage participou de diversos encontros com representantes da PM de Minas Gerais, do Ceará e Parana.
Acompanhe a matéria completa do UOL aqui.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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