Os indicadores econômicos mostram que o Brasil está avançando. O desemprego caiu para 5,8%, o PIB cresceu 2,5% em 12 meses, a inflação está sob controle. O salário médio subiu para R$ 3.457 e a massa salarial alcançou o maior volume da série histórica: R$ 354 bilhões. Tudo isso é resultado de políticas de incentivo ao crescimento, investimentos públicos e redistribuição de renda. A economia vai bem. Mas o país não anda.
O governo está de pés e mãos atados. Por quê? Porque o Congresso, que deveria ser um espaço de representação popular, virou balcão de negócios. Em nome de uma suposta responsabilidade fiscal — imposta por uma legislação que não serve ao desenvolvimento —, deputados e senadores sabotam o orçamento, mutilam programas sociais, travam investimentos e protegem os privilégios dos mais ricos.
O discurso dominante nas manchetes — de que o presidente “gasta mais do que pode” — serve para encobrir o verdadeiro descontrole: o sequestro do orçamento por meio das emendas parlamentares. Um sistema montado para manter a dependência do Executivo e garantir votos. Não há fidelidade partidária, nem projeto comum. Nem mesmo os partidos que ocupam ministérios votam integralmente com o governo. É chantagem institucionalizada.
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A Reforma Tributária, por exemplo, foi desidratada. A prometida justiça fiscal virou mais uma oportunidade para manter isenções e proteger fortunas. O sistema continua regressivo. E quem paga a conta é o povo.
O mais grave é que essa paralisia legislativa — movida por interesses próprios e currais eleitorais — mina a capacidade de ação do governo e desmobiliza a sociedade. O povo está desencantado, não só com o governo, mas também com a oposição, que se revela ainda mais despreparada e golpista. Em suma, a economia melhora, o sistema político apodrece.
É urgente romper esse bloqueio. O tempo joga contra. As forças populares precisam se reorganizar, disputar a narrativa, pressionar por mudanças reais. Porque a política, assim como está, serve aos mesmos de sempre.
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* Artigo redigido com auxílio do ChatGPT.