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Os meios de comunicação chineses que investigaram as figuras chave do movimento de protesto em Hong Kong constataram laços entre os manifestantes e entidades estadunidenses com larga história de atividades na província.
O estudo da história de varias das figuras e organizações que participaram no movimento de protesto em Hong Kong mostra um fator comum, que é a presença de entidades estadunidenses em algum momento do percurso ou das atividades dos líderes das manifestações. Varias das hipóteses publicadas pelos meios chineses sobre o assunto foram recopiladas pelo sítio web russo “Vestifinance”.
A influência do centro Hong-Kong-América
Vários líderes dos protestos estudaram no centro Hong Kong América, segundo o jornal Huanqiu Shibao. Além de contar com seus próprios programas de formação, o centro bilateral goza do apoio do Consulado Geral estadunidense, que oferecia aos estudantes bolsas e programas de formação nos EUA.
O centro é dirigido por Morton Holbrook, uma figura “enigmática” sobre quem, apesar de uma carreira diplomática de quase 30 anos, não há muita informação nas fontes abertas, segundo o diário Wen Wei Po.
Supervisão dos EUA sobre os líderes
A família de um dos organizadores mais destacados das manifestações, o jovem de 17 anos Joshua Wong, em 2011 foi convidado a Macao pela Câmara de Comercio EUA. A partir daquele momento Wong, que já gozava de certa fama por causa de protestos organizados no meio estudantil, começou a expandir sua experiência política, indicam os jornalistas.
Organizações políticas estadunidenses famosas como a Fundação Nacional para a Democracia (NED), e o Instituto Nacional Democrata para os Assuntos Internacionais (NDI) realizam atividades em Hong Kong desde o término do domínio britânico sobre a província.
Em 1997, especialistas estadunidenses visitaram Hong Kong para participar de série de consultas sobre as eleições, a autonomia e as liberdades civis no território. Em 2005, um grupo de ativistas políticos lançou um programa de formação suplementar de seis meses. Em 2012 uma conferência financiada pelo NDI abordou o problema do governo de coalisão e a flexibilidade do processo eleitoral em Hong Kong, recordam.
Fonte: RT