A China ampliou o programa de vacinação a mais regiões do país, com o objetivo de proteger a maior parte de sua população do novo coronavírus e, assim, deter sua propagação.
O país está acelerando a implementação da vacina e a capital do país, Pequim, está entre as regiões que iniciaram recentemente processos de imunização para evitar que mais pessoas contraiam o vírus.
A campanha de vacinação na capital começou depois que o governo chinês aprovou, na semana passada, a comercialização de sua primeira vacina contra a Covid, desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal Sinopharm e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
Xinhua
A campanha de vacinação na China começou depois que o governo chinês aprovou, na semana passada, a comercialização de sua primeira vacina.
De acordo com as autoridades da capital, mais de 73 mil pessoas já foram vacinadas nos últimos dias e nenhum efeito adverso grave foi relatado até agora. Elas também anunciaram que pretendem concluir o processo de vacinação antes do feriado do festival da primavera, que começa em 12 de fevereiro, e marca o ano novo chinês.
A meta é vacinar pelo menos 50 milhões de pessoas até esta data, com a finalidade de alcançar a imunidade de rebanho contra surtos da doença em diferentes partes da nação, que hoje totaliza 33 novos casos, dos quais 13 foram transmitidos localmente.
A vacina chinesa, resultante da terceira fase de testes clínicos, tem uma eficácia de 79% e atende às normas da Organização Mundial da Saúde. Ela faz parte de uma das três vacinas aprovadas em julho para uso emergencial no gigante asiático.
Por outro lado, o Vietnã já passou três meses sem registrar nenhuma morte por covid-19 e continua sendo um dos países menos afetados com 35 mortes e quase duas mil infecções no total desde o início da pandemia.
A nação do sudeste asiático também anunciou que este mês começará a testar sua segunda vacina contra o coronavírus, produzida localmente.
Tradução: Roxana Baspineiro
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