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Denúncias de violações dos direitos humanos por Milei ultrapassam fronteiras da Argentina

Violações dos direitos humanos na Argentina por Milei começam a encontrar eco no exterior. São casos relacionados à violação dos direitos sexuais e reprodutivos; de protesto e às garantias judiciais
Redação Página 12
Página 12
Buenos Aires

Tradução:

Ana Corbisier

As denúncias contra Javier Milei pelas violações dos Direitos Humanos ultrapassaram as fronteiras e bateram à porta de diversos organismos internacionais. São denúncias pela violação de direitos sexuais e reprodutivos, do direito ao protesto e das garantias jurídicas.

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Organismos de direitos humanos foram à Colômbia, onde foi realizada uma conferência regional sobre população e desenvolvimento da Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (Cepal), denunciar todos os ataques que há na Argentina.

Milei denunciado na Cepal

Na Cepal, não só foram denunciados os casos vinculados a direitos sexuais e reprodutivos, como violações aos direitos de protesto e às garantias judiciais.

Leia também | Dano interno e externo: Milei arruína Argentina com insultos a presidentes e Lei de Bases

“Estão sendo usados os âmbitos internacionais para dizer claramente que há pessoas presas por lutar. Temos que fazer este paralelo que impacta. Impacta comparar estas situações. Mas é a dor do que sentimos e do que temos que fazer seguindo o exemplo das Mães e Avós nestes anos duríssimos”, disse o advogado especializado em Direitos Humanos Pablo Llonto.

Milei ataca políticas de Memória, Verdade e Justiça

Enquanto isso, o governo, mediante ajuste, ataca de maneira direta as políticas de Memória, Verdade e Justiça. “Tudo o que vem do Executivo é tentar destruir o que foi construído. O âmbito que está um pouco mais protegido é o judicial. Os processos de Lesa Humanidade vão continuar. Claro, devem ter um plano para meter-se aí também”, disse Llonto sobre uma das áreas mais atacadas.

E finalizou: “mas no momento, aonde estão pisoteando tudo é no âmbito do Executivo. Muitas pessoas que se dedicaram durante anos a manter os espaços de memória foram demitidas. Os locais que foram lugares clandestinos de desaparecimento de pessoas estão sendo destruídos. Começaram demitindo e irão para o fechamento desses locais”.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Página 12

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