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Aníbal Quijano nos deixou na última quinta-feira (31), mas permanecerá na galeria dos mais expressivos pensadores latino-americanos. Eterno como instigador mor do pensamento crítico, da busca por uma filosofia e uma ética fincada na latinidade-americana. Mais americana que latina, mais quéchua, aimará ou guarani que qualquer dos idiomas dos conquistadores europeus.
Latinidade para Quijano é colonialidade que precisa ser decolonizada. É a busca da libertação do pensar, no entendimento de que a liberdade é possível libertando-se da condição de colonizado.
Quijano é difícil, mas é libertador. Um maravilhoso rebelde, cujo pensamento permanecerá ajudando as gerações presentes e futuras a questionarem o pensamento aprisionador e seguir a senda do pensamento crítico e libertário.