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Editorial | Baixaram os juros do cartão de crédito. É para morrer de rir

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Os juros do cartão de crédito caíram 25%. Caramba! Se os juros cobrados fossem 100% teria baixado para 75% e se a dívida fosse de R$ 1.000,00, no fim de um ano ela seria R$ 1.750,00.

É razoável ou é muito?

Convenhamos que ainda seria um juros muito alto. Ou não?

Ocorre, minha gente, que com a redução de 35% a taxa de juros anual cobrada pelos cartões de crédito ficaram nos pornográficos 303,6%. Com essa taxa, para pagar os mil reis devidos são necessários algo em torno de R$ 5 mil. Absurdo não é? Tem mais.

Ao mesmo tempo, o Banco Central informou que a taxa média de juros cobrada pelos bancos para o cheque especial está em 311,9%… Neste caso, uma dívida de R$ 1.000,00, ao cabo de um ano estaria em R$ 4.119,00.

Pode?

Claro que pode. São eles que mandam.

Como é um absurdo que ninguém consegue pagar, a dívida no cheque especial já ultrapassa R$ 24 bilhões.

Gente. As pessoas usam cheque especial, cada vez mais nos últimos tempos de crise econômica e desemprego, porque sempre sobra muito mês no fim do salário.

Em geral, apelam para o cheque especial numa emergência e a maioria é gente que não é nem nunca foi rica. Tanto é que o valor médio do cheque especial é de R$ 900,00.

O crédito pessoal é mais barato, está em torno de 30% ao ano. E quem é que tem direito a esse crédito especial?


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Revista Diálogos do Sul

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