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Projeto de lei determina: votar nas eleições deste ano, só com comprovante de vacina

O PL nº 27/2022 deve irritar bolsonaristas e o próprio governo Bolsonaro, que pregam por "liberdade" para não se imunizarem
Ivan Longo
Revista Fórum
São Paulo (SP)

Tradução:

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou nesta quarta-feira (2), dia em o ano legislativo foi aberto no Congresso Nacional, um projeto de lei que visa tornar a apresentação de comprovante vacinal contra a Covid-19 obrigatória para votar nas eleições deste ano. 

O PL nº 27/2022 deve irritar os bolsonaristas e o próprio governo Bolsonaro, antigos aliados de Frota, que se colocam contra a adoção do passaporte da vacina, medida que vem sendo encampada por inúmeras prefeituras e governos estaduais Brasil afora. 

Na justificativa do projeto, Frota argumenta que “a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio”. 

O PL nº 27/2022 deve irritar bolsonaristas e o próprio governo Bolsonaro, que pregam por "liberdade" para não se imunizarem

Montagem Diálogos do Sul
O autor do projeto de lei é o ex-bolsonarista Alexandre Frota

Segundo o deputado, todas as vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são seguras e, por isso, “não faz mais sentido” que as pessoas deixem de se imunizar. 

“Poucos não vacinados estão contaminando outros que cuidam de sua saúde e se preocupam com os outros, isso é simplesmente desumano, o negacionismo da eficácia da vacina não tem qualquer comprovação cientifica”, prossegue, citando ainda o “absurdo sem precedentes” no fato de Jair Bolsonaro relacionar a vacinação à Aids.

A proposta prevê, ainda, que estão isentos de apresentar o comprovante de vacina as pessoas cuja a imunização é contraindicada, mediante a apresentação de atestado médico. 

Confira abaixo a íntegra do projeto de lei 


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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