Joseph Biden será o próximo presidente dos Estados Unidos, mas a notícia mais importante, e que a maioria festejava, é que Donald Trump foi derrotado.
Trump se recusou a reconhecer os resultados, por ora. De fato, emitiu um tuíte declarando: “Ganhamos grande”. Agregou que “o fato é que essa eleição está muito longe de acabar” e informou que a partir de segunda-feira (9) sua equipe está disputando a contenda nos tribunais.
Depois de quatro anos do que uma ampla gama considerava como “o presidente mais perigoso da história” dos Estados Unidos, caracterizado pela perseguição de imigrantes, inclusive colocando crianças em jaulas, o endosso aberto a grupos de supremacistas brancos e neonazistas, do desmantelamento de normas ambientais, da deterioração dos diretos civis e do manejo irresponsável da pandemia, Trump se converte no primeiro presidente desde 1992 em fracassar em sua intenção de reeleger-se.
Reprodução: Twitter
Trump se recusou a reconhecer os resultados mas todos os orgãos competentes já apontam que não houve fraude no processo
Biden foi eleito como o 46º presidente dos Estados Unidos com uma mensagem de restaurar a unidade e a “normalidade” política e enfrentar as crises de saúde pública e econômica, como também abordar o tema da justiça racial e da mudança climática. “É hora para que o país se una e se cure”, disse esta manhã.
A eleição é histórica ao triunfar também a senadora Kamala Harris, que será a primeira mulher a ocupar a vice-presidência.
A eleição foi um referendo sobre o mandato de Trump e marca um repúdio às suas políticas, e seu mal manejo da pandemia provavelmente foi o maior fator com o seu país em primeiro lugar em contágios e mortes.
Biden, que completará 78 anos este mês, será o presidente de mais idade ao iniciar seu mandato. Também será só o segundo presidente católico, depois d John F. Kennedy.
A notícia provocou festejos espontâneos em várias cidades, com festas e bailes substituindo os protesto nas ruas (entre forças anti-Trump, óbvio). Em Nova York, foram abertas janelas com gritos de triunfo e seguramente de alívio coletivo e panelaços ao circular a notícia,. Enquanto se escutavam buzinas, as redes se encheram de mensagens celebrando “o fim do pesadelo”.
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