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Venezuela prepara agenda de paz e integração para cúpula do MNOAL

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Venezuela oferecerá “rapidamente” uma resposta a um decreto firmado pelo  presidente de Estados Unidos, Barack Obama, que declara o país sul-americano uma ameaça a sua segurança nacional.

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A Chanceler venezoelana, Delcy Rodríguez
A Chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez

Segundo anunciou a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, o encontro se centrará na promoção e defesa da paz mundial, um dos princípios fundamentais do movimento.
Entre 13 e 18 de setembro, a cúpula que acontece na Ilha de Margarita, localidade do insular estado de Nova Esparta, discutirá a aliança com blocos de integração regional da América Latina e África (Sul-Sul) no contexto de um mundo multipolar, segundo divulgado no site mnoalvenezuela.org.
O lema para 2016 dos não alinhados é ‘Unidos pelo caminho da paz’ e busca seguir um de seus pilares de fundação: promover uma nova ordem econômica internacional e também informativa, que dê visibilidade aos excluídos.
De acordo com o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, a cúpula do MNOAL é um ‘importante foro de acordo político’ e permite adotar acordos em temas comuns de segurança mundial, direitos humanos e soberania.
A Venezuela participou pela primeira vez de um encontro deste tipo em 1964, mas só como país observador. Não foi até 1989 que entrou como membro pleno na IX Cúpula, realizada em Belgrado.
O Governo de Caracas defende os princípios de não alinhamento, pois está convencido da importância de reverter as tendências negativas que afetam a paz, a segurança e o desenvolvimento econômico e social dos povos, informa a página oficial da cúpula.
Além disso, o Mnoal aposta em uma reforma do Conselho de Segurança na Organização das Nações Unidas (ONU) como tarefa a ser realizada e uma das prioridades traçadas pela Venezuela ao iniciar em setembro seu período na presidência do órgão até 2019.
Durante a presidência do Irã, também foi enfatizada a necessidade de implementar um instrumento legal amplo, negociado multilateralmente, que proibisse os ataques contra instalações dedicadas ao uso pacífico da energia nuclear.
Agora, o país persa entrega o comando à Venezuela e, dessa forma, a pátria de Simón Bolívar se converterá no terceiro território latino-americano a liderar o movimento, que já foi presidido por Cuba e Colômbia.
O Mnoal é composto por 120 estados da África, América Latina e Caribe, Ásia e Europa Oriental, além de movimentos de libertação. Reúne mais de 60% dos membros da ONU, o que o converte no segundo maior organismo do mundo, precisamente depois das Nações Unidas.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
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