A cidade de São Paulo merece nova administração. Quem mora aqui como eu, há 44 anos, sabe como tem sido mal administrada desde 2017, quando passou a ser assumida pela dupla João Doria-Bruno Covas, do PSDB.
Tentou-se até mesmo cancelar as ciclovias e a exclusão de carros e ônibus na Avenida Paulista aos domingos, medidas adotadas pela administração do petista Fernando Haddad. Felizmente a reação popular impediu.
Não há rua ou avenida de São Paulo na qual se possa trafegar sem se deparar com inúmeras pessoas desamparadas, condenadas à mendicância, vítimas do desemprego e da falta de moradias. E há tantos buracos nas ruas que os taxistas costumam dizer que é para ninguém esquecer o nome do prefeito – covas.
A cidade é governada apenas para a parcela mais rica da população, que vive em bairros ajardinados e fortemente policiados. A periferia se encontra ao deus-dará, carente de saúde, educação, moradia decente e transporte público. São frequentes os incêndios em comunidades que moram embaixo de viadutos ou em terrenos cobiçados pela especulação imobiliária.
VIRA SP
Boulos assumirá a Prefeitura tendo como vice Luiza Erundina, que governou com êxito a cidade entre 1989-1992.
Boulos assumirá a Prefeitura tendo como vice Luiza Erundina, que governou com êxito a cidade entre 1989-1992 e, há 21 anos, é deputada federal. Os dois se destacam pela integridade ética, capacidade administrativa e profunda sensibilidade social. Boulos abandonou o conforto da classe média (seus pais são médicos) para dedicar a vida aos sem-teto.
Entre as medidas a serem tomadas por Boulos-Erundina, destacam-se o aumento do IPTU para mansões e da alíquota de ISS para bancos e instituições financeiras. Assim, a prefeitura terá mais recursos para aplicar em programas sociais voltados às famílias carentes e aos excluídos.
Serão mantidas linhas de ônibus 24h na periferia. Estudantes, desempregados, gestantes e mães com filhos até dois anos terão direito a viajar sem pagar. Para combater a desigualdade social, será criada a Renda Solidária para garantir um valor de R$ 200 a R$ 400 a 3 milhões de pessoas que sobrevivem em extrema pobreza.
Será revogada a reforma da Previdência municipal, aprovada em 2018, bem como restabelecida a paridade de remuneração entre ativos e aposentados. E haverá concurso público — e não apadrinhamento — para áreas da administração como saúde, educação, cultura e Guarda Civil Metropolitana.
O estádio do Pacaembu, em fase de privatização, será retomado pela Prefeitura.
Esses são apenas alguns exemplos da boa administração que o município de São Paulo merece.
Dia 29 de novembro, domingo, vote 50 e eleja Guilherme Boulos e Luiza Erundina.
Vote com fé. Vote pelo povo paulistano! Vote 50!
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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