A Fundação Perseu Abramo, centro de formação política e de produção de conhecimento do PT, acaba de criar o Grupo de Trabalho COP30 e o Desenvolvimento Inclusivo. A iniciativa, lançada em virtude da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada entre 10 e 21 de novembro em Belém (PA), visa formular e apresentar propostas para a região amazônica e contribuir com os programas defendidos pelo partido.
Para tanto, a instituição tem ouvido lideranças amazônicas, acadêmicos e movimentos sociais para avançar no tema do desenvolvimento sustentável para a região Norte. As discussões do grupo giram em torno de quatro eixos.
O primeiro trata da integração regional, do financiamento internacional e da impossibilidade de consenso com o governo Trump (EUA). O segundo pretende apontar como o país deve encarar os desafios climáticos e ambientais. O terceiro irá promover um diagnóstico do desenvolvimento da Amazônia e traçar as bases de um novo modelo. O último vai sistematizar as ações governamentais, os projetos da área e os mecanismos de participação social.
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“Precisamos aproveitar as discussões e debates públicos acerca da realização da COP30 para aprofundar, atualizar e difundir as propostas do PT para o desenvolvimento e combate à pobreza na Amazônia Legal e, principalmente, para os 30 milhões de brasileiros e brasileiras que vivem na região”, afirma o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto.
O cronograma de ação se dará em duas etapas. Inicialmente, haverá a elaboração de uma proposta sobre a emergência climática e o desenvolvimento inclusivo voltada à população local. Posteriormente, ocorrerá a divulgação e escuta com atividades presenciais em alguns Estados.
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Entre os nomes que colaboram com o grupo estão Mercedes Bustamante, que é bióloga, professora e ex-presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Pedro Silva Barros, coordenador do projeto Integração Regional: o Brasil e a América do Sul, iniciativa promovida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Sibá Machado, geógrafo e ex-deputado federal pelo Acre; Leandro Correa, professor e pesquisador da Direção de Estudos Internacionais do IPEA; e Nilto Tatto, ambientalista e deputado federal por São Paulo.