De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as crianças no Congo são vítimas de uma “catástrofe sem precedentes” devido ao conflito armado que assola a região. Muitas delas sofreram execuções sumárias, violência sexual, recrutamento forçado e sequestros.
O Comitê de Direitos da Criança das Nações Unidas (CDN) alertou nesta quinta-feira (20) sobre a situação enfrentada pelos menores na República Democrática do Congo (RDC), especialmente nas províncias orientais de Kivu do Norte e Kivu do Sul, como consequência dos violentos confrontos provocados pelo grupo terrorista M23.
O CDN denunciou o aumento da violência na região por parte de grupos armados, que atacam frequentemente crianças deslocadas ou que vivem em condições de extrema pobreza.
En el Congo, los niños siguen siendo condenados a la miseria de los campos de refugiados mientras huyen del genocidio que Occidente financia en el pais desde hace décadas, usando a su dictadura títere de Ruanda.
Según Save The Children, más de 26 millones de personas, de las… pic.twitter.com/gerAnSQ24A
— Daniel Mayakovski (@DaniMayakovski) February 18, 2025
No Congo, as crianças continuam condenadas à miséria nos campos de refugiados enquanto fogem do genocídio que o Ocidente financia no país há décadas, utilizando a ditadura títere de Ruanda. Segundo a organização Save the Children, mais de 26 milhões de pessoas, incluindo 14,5 milhões de crianças, enfrentam níveis críticos de fome no Congo, resultado de uma miséria que remonta à era colonial e é um produto direto do imperialismo.
Assassinato de menores
Além disso, o comitê relatou o assassinato de 45 menores que viviam em um centro de acolhimento para crianças abandonadas em Goma, após a tomada da cidade pelas milícias do M23 em janeiro passado. Também informou que 30 meninas que conseguiram fugir do centro encontram-se agora em situação de rua na cidade fronteiriça de Gisenyi, em Ruanda, onde enfrentam condições de vida extremamente precárias.
O Comitê também destacou que a violência sexual se tornou uma realidade cotidiana para muitas crianças nas áreas afetadas pelo conflito. Diante dessa situação, o CDN pediu às partes envolvidas que acabem com os abusos e negociem um cessar-fogo imediato para proteger a população civil, especialmente as crianças, que são as mais atingidas.
A entidade da ONU ressaltou que os ataques contra infraestruturas civis, como escolas e hospitais, impedem que milhares de crianças tenham acesso a serviços básicos essenciais, agravando ainda mais a já crítica situação humanitária na região.
En el este del Congo, asediado por las bandas terroristas M23 de Occidente y Ruanda, una niña huérfana de menos de 10 años, tras haber perdido a sus padres, se convirtió en la madre de su propio hermano pequeño.
Los niños pobres congoleños sobreviven en un infierno de genocidio… pic.twitter.com/RXvZBQzYXG
— Daniel Mayakovski (@DaniMayakovski) January 31, 2025
No leste do Congo, cercado pelas milícias terroristas M23 do Ocidente e de Ruanda, uma menina órfã de menos de 10 anos, se tornou mãe de seu irmão mais novo. As crianças pobres congolesas sobrevivem em um inferno de genocídio e miséria nos campos de refugiados, consequência da ganância imperialista, que continua a atacar países africanos usando ditaduras títeres, como a de Ruanda, para não sujar as próprias mãos.
As crianças pobres congolesas sobrevivem em um verdadeiro inferno de genocídio e violência.
Por sua vez, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que, das 26,4 milhões de pessoas que precisam de ajuda humanitária no país africano, 15,4 milhões são crianças. Além disso, 40% dos 6,7 milhões de deslocados internos são menores de idade.
* Traduzido com o auxílio de Inteligência Artificial.