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Indignação e prejuízos alimentam protestos em SP contra apagão gerenciado pela Enel

Mais de 100 horas depois do temporal da última sexta (3) cerca de 30,2 mil imóveis continuam sem energia elétrica
Lucas Toth
Portal Vermelho
São Paulo (SP)

Tradução:

Moradores de diversas regiões da capital e da região metropolitana de São Paulo protestaram nesta terça (7) contra o apagão gerenciado pela empresa privada Enel. Mais de 100 horas depois do temporal da última sexta (3) cerca de 30,2 mil imóveis continuam sem energia elétrica.

Já é o segundo dia útil da semana às escuras, fato que tem gerado indignação e prejuízos entre as residências e comércios afetados pela falta de serviço da empresa privada.

O apagão chegou a atingir 2,1 milhões de clientes da Enel em 24 cidades. No fim de semana, a empresa alegou que normalizaria o fornecimento de energia “para quase a totalidade dos clientes até esta terça”, o que foi descumprido.

As manifestações provocaram interdições na avenida Giovanni Gronchi, na região do Morumbi e na rodovia Raposo Tavares, em cotia, região metropolitana.

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Na avenida Giovanni Gronchi, um grupo de moradores do Jardim Colombo ateou fogo em objetos e interditou a via nos dois sentidos, às 17h30.

Um policial militar ficou ferido durante a manifestação na avenida Giovanni Gronchi. O PM foi atingido por um tiro no fim da tarde.

O protesto chegou a ser dispersado, mas voltou a ter o fluxo interditado no cruzamento com a rua Clementine Brenne por volta das 20h20.

Mais de 100 horas depois do temporal da última sexta (3) cerca de 30,2 mil imóveis continuam sem energia elétrica

Foto: Reprodução/ TV Globo
Foto: Reprodução/ TV Globo

MTST

Mais cedo, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizaram um protesto na sede da Enel, que também fica no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo.

O MTST reivindica o ressarcimento aos consumidores prejudicados, a retomada imediata do serviço e a elaboração de um plano para a temporada de chuvas.

“Privatiza que melhora”: apagão em SP reflete desmonte da antiga Eletropaulo, agora Enel

O MTST também criticou o corte de pessoal feito pela companhia italiana desde que assumiu a concessão, passando de 23,8 mil para 15,3 mil funcionários.

Uma série de bairros da zona sul se revoltaram contra a empresa privatizada Enel e foram às ruas.

No Capão Redondo, manifestantes atearam fogo na avenida Agostinho Rubin bloqueando a via nos dois sentidos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os bairros do Jardim Irene e Jardim das Rosas, no Capão Redondo, totalmente às escuras na noite desta terça.

No Capão, moradores pintaram o asfalto da Rua Altino Alves de Abreu com a frase “Socorro, 5 dias sem energia, Enel uma vergonha”.

Também teve ato contra o apagão na Avenida Guarapiranga, na zona sul da capital.

Lucas Toth | Portal Vermelho


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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