Livro “Desaparecimento de crianças na Guatemala” expõe prática de extermínio: “guerra macabra”

A Comissão de Esclarecimento Histórico da Guatemala sobre o conflito militar movido pelo Exército e seus milicianos contra o povo guatemalteco denuncia o “genocídio e os atos de lesa-humanidade” praticados no país centro-americano com a “política de terra arrasada” entre 1960 e 1996. “Crianças conformam 20% das pessoas mortas por execução arbitrária; 14% das vítimas de torturas, tratos cruéis, desumanos e degradantes; 11% das vítimas por desaparição forçada, 16% das privadas de liberdade e 27% das violadas sexualmente” pelos fascistas, aponta o estudo. Ação criminosa que assassinou 200 mil pessoas e deixou 50 mil desaparecidas contou com o apoio político, financeiro e bélico dos Estados Unidos e de Israel