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Lula versus Bolsonaro: Brasil merece fazer com que seu povo volte a ser feliz

Pelos dados das pesquisas eleitorais, nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em alta e com possibilidades de vencer no Primeiro Turno
Claúdio di Mauro
Diálogos do Sul Global
Uberlândia (MG)

Tradução:

Um saldo do Governo Bolsonaro para os trabalhadores é a demonstração de que houve uma redução abrupta do salário mínimo. Quando o atual governo foi recebido, o salário mínimo era R$ 1.213,84 e ao final dos quatro (4) anos ficará reduzido para R$ 1.193,37. Em quatro anos, o governo federal conseguiu reduzir o valor real do Salário Mínimo e a sensação dos trabalhadores é do maior empobrecimento das recentes décadas. 

Enquanto isso, a Revista Forbes mostra que os endinheirados ficaram ainda mais bilionários. Conclui-se, mais uma vez, que a população é levada ao maior empobrecimento para que haja transferência de riquezas em favor dos já muito ricos.

Sob Bolsonaro e Guedes, salário mínimo é o segundo pior em lista com 35 países

Considerando–se a inflação do período, a redução do valor do salário mínimo atinge níveis draconianos. Imenso sofrimento para os trabalhadores e suas famílias, especialmente para suas necessidades básicas de alimentação e moradia entre outras.

É certo que o atual Presidente da República está cavando e aprofundando sua cova, o poço aos seus pés, ficando enterrado, no fundo. Essa, sem dúvidas, é a grande façanha que leva os milhões de trabalhadores e seus familiares para situação de quase indulgência, refutando a reeleição de seu algoz.

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O previsível é que os números do encolhimento do salário mínimo e do sofrimento da população que tem sua dependência para sobreviver, serão importantes motivos para a derrota eleitoral do atual Presidente da República.

Será que em cinco meses, Bolsonaro terá tempo para se reabilitar, e cumprir o que deveria ter realizado durante todo o seu governo?  É de se duvidar!

É verdade que uma parte dessa realidade, de tanto sofrimento sócio econômico veio com a pandemia do coronavírus, a qual o governo federal se omitiu de enfrentar com a seriedade que seria necessária. 

O Presidente preferiu desdenhar e evitar as vacinas, o uso de máscaras, o isolamento social. Não atribuiu recursos financeiros para que os trabalhadores e seus familiares pudessem permanecer isolados.

Também não destinou recursos para salvar os pequenos empreendedores e empresários que precisavam de socorro financeiro. Enquanto isso, houve brutal transferência das riquezas para os especuladores financeiros.

Pelos dados das pesquisas eleitorais, nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em alta e com possibilidades de vencer no Primeiro Turno

Montagem Diálogos do Sul
É preciso saber quais são os principais pontos da campanha de Lula para retornar ao Palácio do Planalto

Governo terraplanista e genocida

A atitude de adotar o “terraplanismo” como base conceitual de suas manifestações; refutar as orientações da ciência e a tecnologia, passear de jet-ski, promover “motociatas” com a utilização de dinheiro público, gargalhar contra pessoas que passavam sofrimentos para respirar e que chegaram ao óbito, Bolsonaro se postou como um crápula, agressor contra o bem-estar de seus eleitores.

A demora para viabilizar a compra e produção das vacinas foi decisiva para o óbito de milhares de pessoas. Bolsonaro, chegou a enfrentar o governo do Estado de São Paulo, que neste aspecto se empenhou para a produção da Coronavac pelo Instituto Butantã.

Ataques de Bolsonaro a vacinação e medidas sanitárias não deixam dúvidas sobre genocídio

Ressalte-se que nos municípios em que Bolsonaro teve a maior quantidade de votos, seus seguidores, acreditando em suas bravatas, foram os mais afetados pela contaminação do Covid 19 e onde se registrou a maior quantidade de óbitos, proporcionalmente ao número de habitantes.

Toda essa realidade ficou exposta como triste resultado dos apoios que foram oferecidos pelo eleitorado ao atual ocupante do Palácio do Planalto. Por         tudo isso e pela falta de ação para combater a pandemia, muitos setores sociais, passaram a considerar que o governo federal do Brasil teve postura genocida.

Hora do revés

Agora está chegando a hora do revés. Faltam cinco (5) meses para o I Turno das eleições para Executivo (Presidente e Governadores) e Legislativo (Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais), veremos o que se pretende para o futuro do Brasil.

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Pelos dados históricos das pesquisas eleitorais, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em alta e com possibilidades de vencer no I Turno. Candidatos a governadores de Estados importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, entre outros, quando vinculados ao apoio de Lula, passam a ter chances de vitória.

O que pensa Lula?

É preciso saber quais são os principais pontos da campanha de Lula para retornar ao Palácio do Planalto.

O que pensa o ex-presidente e possível futuro governante, quanto à situação do salário mínimo; às reformas na legislação trabalhista e previdenciária; o projeto de desenvolvimento para o País com geração de emprego com salário, de trabalho com renda?

Qual será o futuro do Brasil, caso se confirme o Plano de Lula, que tem afirmado sua atenção especial no objetivo de incluir os setores sociais subalternizados no Orçamento da União e os endinheirados, especialmente dos setores financeiros no imposto de Renda?

Não se espera que Lula faça um governo socialista. Lula não tem vínculo direto com essa concepção ideológica. Mas tem demonstrado sua preocupação com as temáticas populares, objetivando que o sistema seja mais decente no tratamento com as pessoas.

Cannabrava: “De aborto a PMs, Lula tem que abordar todos os temas, ou estará enganando”

O Brasil merece que sua população viva em paz. Para isso precisa aderir de forma maciça em sua postura favorável à justiça social, reduzindo as diversas formas de sofrimentos individuais e coletivos.

O Brasil merece fazer com que seu povo seja feliz. Está em tempo de voltarmos a sorrir, sem medo de ser feliz.

Cláudio Di Mauro é geógrafo e colaborador da Diálogos do Sul.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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