A revolta negra em Minneapolis vai entrando em seus segundo dia, nas ruas os manifestantes se enfrentam contra a polícia exigindo justiça por George Floyd assassinado covardemente por um policial que o asfixiou com o joelho no pescoço durante 10 minutos. A brutalidade e a covardia da polícia inflamou de ódio a população de Minneapolis que tomou a madrugada de quinta (28), tendo inclusive os manifestantes ido a casa onde mora o policial branco que assassinou Floyd, que contou com a escolta de dezenas de policiais para protegê-lo.
As manifestações que começaram na região sul de Minneapolis, onde manifestantes atacaram lojas, bancos e uma delegacia de polícia, foram quase 30 focos de incêndio nesta madrugada e um manifestante foi morto.
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George Floyd, assassinado covardemente por um policial que o asfixiou com o joelho no pescoço durante 10 minutos.
A revolta ganhou outras regiões e cidades, centenas tomaram as ruas de Los Angeles onde houve corte de rua e confronto com a polícia, assim como em Memphis. O prefeito de Minneapolis Jacob Frey do partido Democrata dos EUA, tentando criminalizar a revolta e a radicalização que vem tomando nas ruas, disse que não pode deixar uma “tragédia gerar mais tragédia”. Uma grande hipocrisia de um prefeito que não abre mão de usar ainda mais repressão contra milhares de manifestante que lutam por justiça a George Floyd.
O prefeito da cidade reforçou a população de que se deve “restaurar a paz com trabalho duro”, mas para esses milhares de manifestantes não dá pra lutar em unidade com os brancos burgueses e imperialistas que os oprimem e assassinam diariamente. Eles vão dando uma resposta nas ruas ao racismo que se aprofundou com a pandemia do coronavírus e com os discursos de ódio de Trump. A radicalização das manifestações nas ruas de Minneapolis mostram o ódio da população contra a discriminação racial e a violência policial sofrida pela população negra, mas também por latinos, imigrantes e mulheres nos EUA.
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