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Fotografias provam vertiginoso avanço da destruição de áreas da Amazônia Brasileira

Bolsonaro dá o recado para o agronegócio, para o garimpo, para os latifundiários e grileiros: "podem queimar tudo"
Redação Esquerda Diário
Esquerda Diário
Lisboa

Tradução:

Inúmeras medidas e ações adotadas pelo governo brasileiro objetivam esconder os dados científicos sobre o desmatamento e a destruição da Amazônia através de queimadas, apurados por institutos governamentais, como o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), cuja credibilidade é internacionalmente reconhecida. 

A mesma estratégia, está sendo adotada pelo governo de extrema-direita que ocupa o poder no Brasil ao reduzir as perguntas relacionadas ao censo socioeconômico que há décadas é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta matéria do Esquerda Diário, são publicizadas algumas fotografias de Araquém Alcântara que comprovam o vertiginoso avanço da destruição de áreas da Amazônia Brasileira, um dos mais importantes ecossistemas do mundo.

Bolsonaro dá o recado para o agronegócio, para o garimpo, para os latifundiários e grileiros: "podem queimar tudo"

Foto: Araquém Alcântara
"podem queimar tudo!"

“Podem queimar tudo!”

Com o Ministro Ricardo Salles, que é condenado em caso de liberar licenças ambientais no Estado de São Paulo, Bolsonaro dá o recado para o agronegócio, para o garimpo, para os latifundiários recorrentemente pegos em práticas de trabalho escravo em suas lavouras: “podem queimar tudo!”

Foto: Araken Alcantara 

Foto: Araken Alcantara

  

Recentemente, Alemanha e Noruega vieram tentando disputar quem iria ser o grande beneficiado com a riqueza representada na Amazônia. Os países europeus, depois de destruírem todas as suas reservas, estão de olho nas nossas. Grande demagogia, já que a Noruega tem nada menos que a terceira maior empresa petroleira no país – a Statoil, beneficiada com o saqueio e o desmonte da Petrobrás. Enquanto a Alemanha, por sua vez, é grande utilizadora da energia nuclear em suas usinas produtoras de energia elétrica. 

Foto: Araken Alcantara

  

Foto: Araken Alcantara

  

Somente quem pode dar à Amazônia e ao meio-ambiente em geral, o tratamento que merece, não tratando seus recursos como fonte de lucro, é a classe trabalhadora. A mesma classe que é tratada, aliás, como uma mercadoria tão barata quanto as árvores derrubadas pelos desmatadores, que tem seus direitos escamoteados com a reforma da previdência e mais uma nova reforma trabalhista. Os mesmos, vítimas dos vazamentos das barragens da Vale, da expropriação de terras em proveito do agronegócio, do saqueio das riquezas nacionais, são os que podem dar um planejamento racional para que estes recursos sirvam à população e não à sede de lucro de um punhado de capitalistas.

O site oficial do fotógrafo pode ser acessado aqui.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
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