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Cai Benjamin Netanyahu sobe Benny Gantz, mas nada muda no estado sionista

A derrota do primeiro-ministro israelense reflete no Brasil onde neopentecostais sionistas e o presidente do governo de ocupação estão aliados
Paulo Cannabrava Filho
Diálogos do Sul
São Paulo (SP)

Tradução:

Benjamin Netanyahu, representante da estrema direita do partido Likud e primeiro ministro de Israel há mais de uma década, após não conseguir alcançar uma maioria na eleição de setembro, também não conseguiu articular um novo gabinete e, neste contexto, na última segunda-feira, 21 de outubro, teve que renunciar.

Agora a responsabilidade por formar um novo governo foi repassada ao “liberal” Benny Gantz, do partido Azul-Branco. Gantz tem agora 28 dias de prazo pra formar o novo governo. O presidente Reuven Rivlin já avisou o opositor da missão.

A derrota de Netanyahu reflete no Brasil onde neopentecostais sionistas e o presidente do governo de ocupação estão aliados com uma “santa aliança” de extrema direita com pretensões de dominar o mundo.

A derrota do primeiro-ministro israelense reflete no Brasil onde neopentecostais sionistas e o presidente do governo de ocupação estão aliados

La Jornada
Benjamin Netanyahu e Benny Gantz

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A troca de partido no comando de Tel Aviv chama atenção dado o fato de que Netanyahu é um assassino sádico que no sonho de liquidar com a Palestina tem causado a morte até de crianças. As eleições de setembro demonstram que pelo menos uma boa parte dos israelitas cansou do Bibi.

Não obstante, não há nada a comemorar pela comunidade internacional. Israel continuará sendo um Estado teocrático sionista, com um exército de luxo a serviço dos interesses dos Estados Unidos e do capital financeiro global, e uma espada cravada no coração dos palestinos e todo o mundo árabe.

*Paulo Cannabrava Filho – Jornalista e Editor de Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Paulo Cannabrava Filho Iniciou a carreira como repórter no jornal O Tempo, em 1967. Quatro anos depois, integrou a primeira equipe de correspondentes da Agência Prensa Latina. Hoje dirige a revista eletrônica Diálogos do Sul, inspirada no projeto Cadernos do Terceiro Mundo.

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