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Estados Unidos preparam venda de armas para Taiwan em meio a tensões com a China

A administração do presidente Trump aprovou anteriormente várias vendas importantes de armas para Taiwan avaliadas em mais de US $ 13 bilhões
Redação Prensa Latina
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Pequim

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A administração do presidente norte-americano, Donald Trump, prepara uma nova rodada de venda de armamentos a Taiwan, em meio às crescentes tensões entre Estados Unidos e China, como comenta a cadeia de televisão CNN.

As autoridades de Beijing reiteraram nas últimas semanas uma firme oposição a este tipo de transação, prometeram contramedidas necessárias caso Washington insista em levar adiante tais projetos e reafirmaram que Taiwan é uma parte inalienável da China, razão pela qual se opõem a qualquer intercâmbio oficial ou de contato militar entre ambas partes.

Os sete pacotes de armas incluem mísseis anti-navios e outros foguetes ar-terra de longo alcance que supostamente permitiriam aos aviões taiwaneses atacar objetivos chineses distantes em caso de conflito, segundo duas fontes independentes disseram à CNN.

No entanto, não está claro quando o Congresso será notificado formalmente sobre estas exportações, como exige a lei.

A administração do presidente Trump aprovou anteriormente várias vendas importantes de armas para Taiwan avaliadas em mais de US $ 13 bilhões

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As autoridades de Pequim reiteraram nas últimas semanas uma firme oposição a este tipo de transação

A cadeia televisiva acrescentou que a administração logo aprovará formalmente uma grande venda de drones Reaper MQ-9B, a um custo total de 600 milhões de dólares.

Isto se soma a outro contrato que incluía o envio ao território reclamado pela China de quase uma centena de aviões de combate F-16 por um valor de oito bilhões de dólares.

A administração Trump aprovou anteriormente várias vendas importantes de armas a Taiwan, avaliadas em mais de 13 bilhões de dólares, inclusive dezenas de aviões de combate F-16, tanques M1A2T Abrams, mísseis antiaéreos portáteis Stinger e torpedos MK-48 Mod6.

Apesar do atual Executivo republicano estar exportando armamentos a Taiwan, não está claro se esse processo continuará caso o ex-vice-presidente Joe Biden, candidato democrata nas eleições de novembro, vencer as eleições.

Por outro lado, o Exército Popular de Libertação da China iniciou hoje novas manobras no Estreito de Taiwan para proteger a soberania e a integridade territorial do gigante asiático.

Ao anunciar os exercícios, Ren Guoqiang, porta-voz do Ministério de Defesa, prognosticou o fracasso de qualquer apoio estrangeiro às pretensões separatistas de Taipei, ratificou a soberania da nação asiática sobre a região e sua oposição à ingerência estrangeira nesta questão.

Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

Tradução: Ana Corbisier


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
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