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ToggleXi Jinping, à frente de um partido de 90 milhões de membros, é indiscutivelmente o grande líder empenhado na reconstrução do Império do Meio.
É inevitável, não há como deter como fez o império britânico e seus aliados ocidentais há dois séculos. O que era aquela China camponesa é hoje indiscutivelmente a maior potência industrial e consumidora do mundo.
A Nova Ordem Econômica já está. Só não admitem os néscios que, como Trump e Bolsonaro, continuam achando que podem derrotar o mundo no grito, com dinheiro e porta-aviões. A nova rota da seda envolvendo 60 países, é a locomotiva dessa Nova Ordem Econômica.
Governo da China
Xi Jinping, à frente de um partido de 90 milhões de membros, é indiscutivelmente o grande líder empenhado na reconstrução do Império do Meio
Em cada país, ao longo dessa nova rota da seda, são 30 ou 40 anos de parceria com a China em projetos de infraestrutura.
Rússia, Índia, China, Paquistão, Irã, Turquia, deixam de ser rivais e entendem a falta de sentido na submissão aos interesses do Ocidente.
Trumpices
Trump, ao discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, chamou a Covid-19 de vírus da China e conclamou o mundo a combater o inimigo comum. E não desiste.
Na semana seguinte, mandou Mike Pompeu, seu secretário de Estado, ao Japão para se reunir com os chanceleres de Austrália, Marise Payne, Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e do Japão, Toshimitsu Motegi. O objetivo é tentar proibir que esses países se envolvam com os avanços tecnológicos da China.
Foi uma declaração de guerra e agora tenta reunir aliados para seu lado. A questão, como sempre em todas as guerras, não é política nem ideológica, é econômica. Os EUA não se conformam em estar perdendo a hegemonia.
Ex-potência
Os EUA seguem o rastro do ex-império colonial britânico. Países que têm o inglês como língua oficial (Paquistão, Índia…) e países ocidentalizados como Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Vai tentar impor bloqueios, sanções, veto à compra de produtos, mas os únicos que serão afetados serão os próprios países aderentes.
China, Rússia e os países da Rota da Seda se bastam. O veto a novas tecnologias levou a China a investir mais e hoje está, sem dúvida, mais adiantada que os Estados Unidos.
Corrida bélica
China e Rússia estão com os armamentos mais sofisticados do mundo, o que tornam inúteis as seis frotas dos estadunidenses e de seus aliados.
Veja o caso da barreira anti-míssil projetada pelos Estados Unidos para ser estendida nos países que fazem fronteira com a Rússia, nem todos da OTAN. A resposta inteligente surgiu rapidamente: o míssil Tsirkon, hipersônico, Max 9, abatem os caças Mx2 dos EUA e da OTAN
Porém, os Estados Unidos ainda têm a maior força bélica. Velha, pesada, cara, sobretudo cara.
A China, em três anos, desenvolveu uma marinha de guerra maior do que a da França e está construindo ilhas artificiais e submarinos robôs com armas capazes de destruir um porta-aviões.
Do outro lado da fronteira terrestre, a Rússia, aliada estratégica, também está com armamentos de última geração.
Isso é importante. Quem é que vai arriscar-se a enfrentar essa máquina de guerra?
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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