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Mudança de governo no Irã não fará país mudar de posição em relação ao acordo nuclear, garante porta-voz

É uma posição de princípio exigir o levantamento das medidas punitivas anti-iranianas ordenadas pelos Estados Unidos, ele enfatizou Saeed Khatibzadeh
Redação Prensa Latina
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Teerã

Tradução:

O Irã manterá a posição em relação ao Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA) ou acordo nuclear, mesmo que o governo mude de mãos, disse hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Saeed Khatibzadeh. 

Alguns funcionários de países ocidentais, acrescentou ele, expressaram sua opinião sobre a necessidade de esperar pela transferência de poder na presidência iraniana, mas a posição da República Islâmica será a mesma, disse ele.

É uma posição de princípio exigir o levantamento das medidas punitivas anti-iranianas ordenadas pelos Estados Unidos, ele enfatizou.

É uma posição de princípio exigir o levantamento das medidas punitivas anti-iranianas ordenadas pelos Estados Unidos, ele enfatizou Saeed Khatibzadeh

Reprodução: Flickr
O presidente do Irã, Hassan Rouhani

‘Se forem alcançados acordos com a administração do Presidente dos EUA Joe Biden, ele disse, o Irã os cumprirá, porque respeita seus compromissos’.

O que foi alcançado nas conversações em Viena, Áustria, para salvar a PIAC é reconhecido por todas as partes, disse ele, embora várias decisões dependam dos outros signatários do pacto e dos Estados Unidos, em particular.

De fato, reviver o que foi selado em 2015 pelo Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China mais a Alemanha) e que Washington abandonou em 2018 corresponde às outras partes e não ao país persa.

A República Islâmica está buscando um acordo o mais rápido possível que preveja o levantamento das medidas opressivas dos EUA, ressaltou ele.

Entretanto, ele enfatizou, não estamos estabelecendo nenhum prazo, apenas que as negociações continuem até que um acordo favorável aos interesses do Irã seja alcançado.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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