O coro de “é um honor estar con Obrador” (É uma honra estar com Obrador) explodiu no aeroporto John F. Kennedy onde mariachis, ativistas e simpatizantes do Presidente Andres Manuel López Obrador e do seu partido, Morena, lhe ofereceram as boas-vindas à cidade de Nova York.
O presidente do México chegou à cidade de Nova York onde nesta terça-feira (9) presidirá o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Aí oferecerá um discurso sobre a desigualdade, a exclusão e a corrupção como problemas de raiz dos conflitos. Além disso, informou, vai se encontrar com o secretário geral do ONU, Antonio Guterres.
Dentro e fora do terminal, dezenas de mexicanos o esperaram com mensagens de boas-vindas a esta metrópole. Uma faixa dizia “por uma mudança sem fronteiras” com a imagem do Presidente ao centro, o Anjo da Independência de um lado e a Estátua da Liberdade do outro.
Outros portaram cartazes, bandeiras mexicanas e fotos de AMLO com mensagens de gratidão e carinho — “te queremos” — para receber o presidente. Os que o esperavam não apenas era residentes desta cidade e seus arredores, mas sim vários mais que se identificaram como procedentes de diversos estados, inclusive da California, Flórida e Illinois. “Somos imigrantes apoiando a 4T”.
Twitter / Andres Manuel López Obrador
O presidente mexicano Andres Manuel López Obrador no Conselho de Segurança da ONU em Nova York.
“Que viva México” repetia-se. “Que alegria”, repetia-se, enquanto o Mariachi Habanero tocava músicas conhecidas.
No entanto, por medidas de segurança, López Obrador não pôde saudar aos que o esperavam no aeroporto, mas pouco mais tarde chegou ao hotel onde más simpatizantes o receberam com aplausos e gritos, que se intensificaram quando por um momento ele se aproximou o mais possível – já que vinha escoltado pelo que se supõe seja o Serviço Secreto. Pouco antes de sua chegada, durante a espera, lhe cantaram Las Mañanitas.
Na terça-feira, apoiadores e ativistas convocaram um “Amlofest” fora da ONU enquanto ele está em suas atividades oficiais dentro da sede mundial.
David Brooks, correspondente de La Jornada em Nova York
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Tradução: Beatriz Cannabrava
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